Antes de morrer, Lisa Marie Presley, deixou uma autobiografia quase pronta para ser publicada. O livro, concluído pela sua filha, Riley Keough, trouxe grandes revelações sobre as relações de Lisa com o pai, Elvis Presley, e sua vida sexual com Michael Jackson, com quem foi casada entre 1994 a 1996.
Na obra, Lisa detalhou o dia da morte de Elvis – na época, tinha nove anos. Na ocasião, ela ia em direção ao quarto do pai, quando o empresário do cantor, Joe Esposito, a segurou e disse: “Seu papai está doente”. Elvis estava deitado no chão do banheiro inconsciente, algo que para Lisa era comum. ” Houve tantas vezes em que eu o encontrei caído no chão ou incapaz de controlar seu corpo. Eu comecei a gritar que eu o queria, que eu precisava dele, e comecei a chutar e socar quem estivesse me segurando, tentando escapar deles, mas eles não me soltavam”, escreveu. No dia do enterro, Lisa então percebeu que só a mãe, Priscilla estava ao lado dela – as duas não mantinham um bom relacionamento.
Em seu livro, Lisa também contou ter sido vítima de abusos sexuais pelo namorado de sua mãe, Michael Edwards, quando tinha dez anos. “Ele disse que ia me ensinar o que ia acontecer quando eu ficasse mais velha. Ele colocava a mão no meu peito e dizia: ‘um homem vai lhe tocar aqui’. Então ele colocava a mão entre as minhas pernas, e dizia: ‘Um homem vai lhe tocar aqui'”, contou. Ela ainda afirmou que ele ainda a beijou. Segundo ela, Priscilla ficou furiosa e pediu para que o ator se desculpasse. Os abusos, no entanto, não pararam.
Com ainda mais revelações, a filha do astro do Rock também deu detalhes sobre suas intimidades com Michael Jackson. De acordo com ela, o artista só perdeu a virgindade quando se casou com ela, em 1996, quando tinha 35 anos. Ela também disse que soube de outros relacionamentos dele. “Eu acho que ele beijou Tatum O’Neal e teve um caso com Brooke Shields, que não foi físico, exceto por um beijo”, relatou. Além disso, ela também citou que Madonna chegou a flertar com o Rei do Pop, mas que nada aconteceu.
Lisa também revelou que, após a morte de seu filho, ela manteve seu corpo durante dois meses em sua casa. De acordo com ela, a decisão de onde enterrar Benjamin Keough ainda não tinha sido tomada, estava em dúvida se seria no Havaí ou em Graceland. “Minha casa tem um quarto separado e eu mantive Ben Ben lá por dois meses. Não há lei no estado da Califórnia que obrigue você a enterrar alguém imediatamente. Encontrei uma dona de funerária muito empática… Ela disse: ‘Levaremos Ben Ben até você’, disse.