Anna Wintour em versão ecologicamente correta
Editora que inspirou a personagem de Meryl Streep em O Diabo Veste Prada defende o fim do uso de couro na moda; "Não faz mais sentido", afirma
Está ai o Google para comprovar: é raro ver uma foto da toda-poderosa Anna Wintour em que ela não esteja usando peças de couro – botas, sandálias, bolsas, trench coats. Mas a diretora artística da gigante editorial Condé Nast, há mais de duas décadas considerada uma das pessoas mais influentes do mundo da moda, defendeu em Paris o uso de materiais alternativos na confecção de sapatos e acessórios.
Num encontro com o brasileiro Alexandre Birman, CEO da Arezzo & Co, Wintour ouviu do empresário que o grupo vêm buscando opções para o couro – e seu comentário foi: “Fez bem, não faz mais sentido!”. Ela também disse apoiar os princípios ESG (sigla para environmental, social and governamental – o conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança) nas grandes empresas.
A obsessão de Meghan Markle pela princesa Diana é um caso antigo
Alexandre e Wintour costumam se encontrar pelo menos uma vez por ano para falar sobre o mundo fashion. Curiosidades: ela é contra o look preto total (“Parece que a pessoa está indo para um velório”), não costuma usar calças compridas nem sandálias rasteiras.
A primeira vez de Maria Bethânia
O corte de cabelo é o mesmo há mais de 30 anos, e o penteado não ficou com um fio fora do lugar nem mesmo em junho passado, quando ela acordou com o bater de panelas na porta de sua casa, no Greenwich Village, em Nova York. Motivo do protesto: os cortes salarias e a jornada de trabalho extenuante dos funcionários da prestigiada revista New Yorker, também sob o seu comando.