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Alexandre Herchcovitch: ‘Não penso em roupas para gêneros’

Estilista desfilou no São Paulo Fashion Week com a marca À La Garçonne, e pregou sustentabilidade e moda genderless na passarela

Por Mabi Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 mar 2017, 16h53
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  • Veterano da moda brasileira, Alexandre Herchcovitch recebe a onda genderless como antiga conhecida: “Eu não penso em roupas para homens ou mulheres, mas sim para pessoas”, diz o estilista ao blog VEJA Gente. No comando da marca À La Garçonne, Herchcovitch apresentou nas passarelas da São Paulo Fashion Week N°43 modelos que pregam a sustentabilidade, produzidos em sua maioria com materiais reutilizados ou reciclados, ou em cima de peças já existentes. Confira abaixo entrevista exclusiva com o estilista:

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    Percebe mudanças técnicas e de conceito no seu trabalho, um ano após deixar a marca que levava seu nome? À La Garçonne não tem nada a ver com a minha anterior. Ela tem suas características, seu histórico, e hoje eu estou trabalhando baseado nas características do que ela é, de fato. Eu me adaptei. Mas sou um estilista com mais de 20 anos de carreira, e minha mão é uma só (risos). Tenho meus gostos, meu jeito de trabalhar, e isso aparece em todos os lugares de alguma forma.

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    O tema da Fashion Week deste ano é ‘Impacto’. O que é isso para você na moda? Eu não penso na São Paulo Fashion Week quando estou montando minha coleção. Se formos falar de impacto ambiental, eu penso que tudo isso que tenho feito na À La Garçonne tem pouco impacto, porque todo resíduo que sobra depois de confeccionar as roupas é reutilizado até o limite.

    Qual sua posição quanto à moda genderless? Esse tema é presente no meu trabalho em todo o tempo. Eu não penso em roupas para homem ou mulher, mas sim para uma pessoa, não importa qual o gênero dela. Se ela quiser consumir, está à disposição. Se um homem quiser comprar um vestido, a mulher quiser comprar um casaco masculino, para mim não importa.

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    Antes, falava-se que a moda apresentada na São Paulo Fashion Week não era comerciável, mas isso tem mudado nas últimas edições. A que se deve isso? Eu acredito que tem cliente para todo tipo de roupa. A moda apresentada na passarela é sempre usável por um determinado público. Claro, tem peças mais comerciais, que atingem um público maior, outras mais exclusivas que atingem menos pessoas e são produzidas em menor quantidade. Acho que a tendência aqui é o imediatismo, as pessoas querem usar logo o que viram na passarela, elas não querem esperar mais tempo. As marcas estão atentas a isso, fazendo uma roupa que pode ser consumida assim que acabar o desfile.

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