Polêmica sede da Copa do Mundo, o Catar está por trás da derrocada da bela deputada grega Eva Kaili, 44 anos, vice-presidente do Parlamento Europeu acusada de receber propina para falar bem do emirado árabe (que também é suspeito de espalhar petrodólares para recepcionar o Mundial de futebol). Em novembro, Eva subiu à tribuna para rebater as críticas dirigidas ao governo catari pelo tratamento desumano com os imigrantes que construíram os estádios. “O Catar é líder em direitos trabalhistas”, proclamou a deputada, que está presa e nega todas as acusações. Ela foi removida da vice-presidência do Parlamento e deve ser expulsa do Partido Socialista grego.
Publicado em VEJA de 21 de dezembro de 2022, edição nº 2820