A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em uma aula pública promovida no ginásio da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na tarde desta quarta-feira, 21, reafirmou que foi vítima de um golpe em 2016, por parte não apenas de seu então vice Michel Temer (MDB), mas também de Jair Bolsonaro (PL). Em seu discurso, ela citou como promoveu e sancionou a legislação que garante direitos a empregadas domésticas, entre outras políticas que promovem redução de desigualdade. Para falar de Temer, ela usou o termo “primeiro inominável”, e a Bolsonaro se referiu como “segundo inominável”, ou quem “tirou o povo do orçamento”.
Em meio à gritaria animada dos estudantes (assista à reação em vídeo abaixo), Dilma incentivou que os alunos elejam Lula (PT) no primeiro turno para “evitar tentativas golpistas ao modelo Trump”. E prestou apoio à campanha de Benedita da Silva (PT), também presente, que busca reeleição à Câmara Federal. “(Benedita) Representa a luta por uma sociedade mais justa, mais igual e, sobretudo, ela afirma o protagonismo da mulher negra e da mulher empoderada”.