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Thomas Traumann

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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)

O poder do apoio do Alckmin ao PT paulista

Pesquisa mostra que Haddad supera Lula se tiver apoio de ex-governador

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 fev 2022, 11h11

Pesquisa Ipespe sobre as eleições a governador de São Paulo mostra que a hostilidade de parte importante do PT ao convite de Lula da Silva para ter Geraldo Alckmin como seu vice tem a mais ver a com birra do que com estratégia eleitoral. De acordo com a pesquisa, o apoio de Alckmin ao candidato petista a governador Fernando Haddad pode ser decisivo no resultado da eleição.

Quando Alckmin é incluído na lista de candidatos a governador, ele lidera com 20%, empatado com Fernando Haddad. Marcio França, do PSB, vem em terceiro com 12%, Guilherme Boulos tem 11%, Tarcísio de Freitas 7% e Rodrigo Garcia 3%.

Sem Alckmin na disputa, Haddad é o grande beneficiado:

Fernando Haddad (PT) 28%

Márcio França (PSB) 18%

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Guilherme Boulos (PSOL) 11%

Tarcísio Freitas (PL) 10%

Rodrigo Garcia (PSDB) 5%

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Quando o Ipespe inclui o nome dos padrinhos políticos dos candidatos a governo, tanto o efeito do apoio de Alckmin quanto o de Jair Bolsonaro ficam mais evidentes:

Fernando Haddad “apoiado por Lula e Alckmin” 38%

Tarcísio Freitas “apoiado por Jair Bolsonaro” 25%

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Rodrigo Garcia “apoiado por João Doria” 10%

Para comparar, quando perguntados pelo Ipespe sobre em quem votaria para presidente, os paulistas responderam:

Lula 34%

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Bolsonaro 26%

Moro 11%

Doria 5%

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Ou seja, Haddad chega a ter mais intenção de votos do que Lula (38% a 34%) quando os eleitores são informados do que ele tem o apoio de Alckmin. Já o índice do ministro Tarcísio de Freitas é similar ao obtido por Bolsonaro (25% a 26%).

O PT já venceu várias vezes as prefeituras de São Paulo e do ABC, mas nunca chegou perto de ganhar as eleições de governador a São Paulo. Desde 1982, quando a ditadura militar perdeu o controle do Estado, a oposição só venceu a eleição de 1994, quando Mário Covas tirou o PMDB do poder. Governador por quatro vezes (2001-2002; 2003-2006; 2011-2014, 2015-18), o apoio de Alckmin pode fazer a história mudar. Ou a birra do PT.

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