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Thomas Traumann Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
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Guerra na Ucrânia preocupa 90% dos brasileiros, diz PoderData

Primeira pesquisa após início do conflito mostra que 61% acham que guerra vai afetar o Brasil

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 mar 2022, 11h22
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  • A primeira pesquisa sobre a opinião dos brasileiros sobre a Guerra na Ucrânia mostrou que nove de cada dez brasileiros estão “muito preocupados” (65%) ou “mais ou menos preocupados” (25%) com os efeitos do conflito na Europa. É um número comparável à angústia causada nos brasileiros com a Covid. Em dezembro, quando a variante ômicron começou a espalhar, 83% dos brasileiros se diziam “preocupados”, segundo o PoderData.

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    Para 61% dos entrevistados, a guerra na Ucrânia vai afetar o Brasil e 19% acham que nada muda. Os eleitores que aprovam o presidente Bolsonaro são os mais otimistas: 25% deles acham que a guerra não afeta o país.

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    Comprovando o efeito da avalanche de horas de TV sobre o fato, 33% dos entrevistados se disseram “bem informados” sobre a guerra e 49% “mais ou menos informados”. Para comparar o gigantismo desse dado: no mês passado, a empresa Quaest registrou que 45% dos eleitores não sabiam que o ex-presidente Lula da Silva havia sido inocentado no processo do tríplex do Guarujá e 75% desconheciam que o ex-ministro Sergio Moro havia trabalhado em uma consultoria americana depois de deixar o governo – fatos amplamente noticiados pela mídia e debatidos nas redes sociais.

    Tanto interesse vai se traduzir sobre os candidatos a presidente. Responsável sobre a política externa brasileiro, Bolsonaro mantém em público uma posição de simpatia a Vladimir Putin, embora nas votações nas Nações Unidas o Brasil tenha condenado a invasão russa. Líder nas pesquisas, Lula da Silva também mantem um pé em cada canoa. Ele condenou a invasão e, ao mesmo tempo, a tentativa de expansão das bases militares da OTAN até a Ucrânia. Ciro Gomes, Sergio Moro e João Doria foram explícitos em atacar a invasão.

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