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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
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As cinco pesquisas que vão medir se Jornal Nacional mudou jogo da sucessão

IPEC, Genial/Quaest, PoderData, XP/IPespe e Datafolha divulgam novas sondagens nesta semana

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 ago 2022, 08h17 - Publicado em 28 ago 2022, 10h57

A enxurrada de pesquisas eleitorais desta semana são as primeiras a medir o impacto da TV na sucessão presidencial. Na semana passada, o Jornal Nacional abriu 40 minutos para que Jair Bolsonaro, Ciro Gomes, Lula da Silva e Simone Tebet divagassem as suas propostas para uma audiência que variou de 25 milhões a 40 milhões de eleitores por noite. Os próprios candidatos começaram a se apresentar no rádio e TV desde sexta-feira e hoje à noite está previsto o primeiro debate na Band.

A agenda é a seguinte:

Segunda-feira: IPEC/TV Globo 

Quarta: Genial/Quaest, XP/Ipespe, PoderData/Poder360 

Quinta: Datafolha/TV Globo 

As entrevistas Ipec e Quaest são feitas nas casas dos eleitores. O Datafolha em entrevistas pessoais nas ruas. Ipespe e PoderData realizam sondagens por telefone.

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Além do JN, da propaganda na TV e do debate, essas são as primeiras sondagens ao final do pagamento da primeira parcela do Auxílio Brasil para 20 milhões de famílias _ a principal aposta da campanha Bolsonaro para melhorar seus índices entre os mais pobres. 

Existe um mito de que Jair Bolsonaro ganhou as eleições de 2018 sem uso da TV e por isso o modelo tradicional de propaganda acabou. Bobagem. Bolsonaro venceu em 2018 porque tinha um campanha competente e teve uma exposição de TV a mais que todos os adversários depois do atentado que quase lhe matou. E quem considera que a TV será decisiva em 2022 é o próprio Bolsonaro, que se esforçou para ter o segundo mais tempo de propaganda. 

Ter tempo de TV só funciona se você tiver estratégia. Em 2018, Geraldo Alckmin tinha o maior tempo de TV e teve uma votação ridícula. Em 2014, Marina Silva perdeu o segundo lugar para Aécio Neves pelo massacre que sofreu da campanha Dilma Rousseff e pelo péssimo desempenho nos debates. Em 2006, Lula perdeu a vitória no primeiro turno porque a campanha de TV de Alckmin explorou bem as denúncias de corrupção e o então presidente faltou ao debate da Globo.

A divisão dos tempos de TV é a seguinte:

Lula – 3 minutos e 39 s por bloco mais 8 spots por dia 

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Bolsonaro – 2 min e 38 s por bloco mais 6 spots de 30 por dia 

Simone Tebet 2 min e 20 s mais 5 spots por dia 

Soraya Thronicke – 2 min e 10 s mais 5 sposts por dia 

Ciro Gomes 52 segundos mais 2 spots por dia

A propaganda em blocos de 12 minutos e 30 segundos vai até 29 de setembro. Os programas para presidente serão às terças, quintas e sábado, enquanto a dos governadores na segunda, quarta e sexta.

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