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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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‘The Boys 3’: como os super-machos da série viraram homens frágeis

Em crise de identidade, os heróis do sucesso do Amazon Prime Video enfrentam os próprios sentimentos

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 11h48 - Publicado em 3 jun 2022, 06h00
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  • ESPELHO MEU - Antony Starr como Homelander: vulnerável pela primeira vez -
    ESPELHO MEU - Antony Starr como Homelander: vulnerável pela primeira vez - (Prime Video/.)

    Em frente ao espelho, o super-herói mais forte do mundo vai às lágrimas enquanto conversa com seu próprio reflexo. “Por que você se importa tanto com o que os outros pensam?”, pergunta a imagem refletida no vidro. “Porque eu quero que eles me amem”, responde Homelander (Antony Starr). “Na verdade, lá no fundo, tem uma parte de você que ainda é humana, nojenta, que busca pela aprovação de uma mamãe ou papai”, dispara o outro Homelander. O diálogo fantasioso do supervilão sintetiza a pedra de toque da terceira temporada de The Boys: em crise de identidade, os super-machos da série de sucesso do Amazon Prime Video descobrem sua masculinidade frágil e enfrentam os próprios sentimentos.

    The Boys Volume 1: O Nome do Jogo

    Na contramão das tradicionais histórias de super-heróis, nas quais esses personagens salvam a humanidade de todo o mal, a produção inovou graças a uma inversão de papéis: aqui, eles se fingem de bonzinhos, mas são seres detestáveis. Nas duas primeiras temporadas, o público fora apresentado ao universo controlado pela Vought International, companhia que cria e administra um exército de heróis que agem como estrelas de Hollywood, e têm atitudes antiéticas longe dos holofotes — analogia óbvia com a vida na era das redes sociais. Além disso, foi possível acompanhar a saga do The Boys, grupo de resistência liderado por Billy Butcher (Karl Urban), seguido por Hughie (Jack Quaid), Mother’s Milk (Laz Alonso) e Frenchie (Tomer Capone) — cujos únicos poderes são a inteligência e a determinação de homens comuns.

    The Boys Volume 2: Mandando ver

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    Após duas temporadas recheadas de muita macheza, explosões, lasers saindo pelos olhos, socos e pontapés, a nova leva de episódios traz todos os protagonistas — seja do lado do bem ou do mal — entrando em parafuso porque precisam lidar com seus demônios internos. Antes, os rivais eram bem definidos. Agora, a conduta até dos corretos The Boys torna-se dúbia, e um inimigo geral se impõe: a tão propalada masculinidade tóxica. Com a autoestima afetada por ela, os fortões entram em crise, e descobrem a necessidade insaciável de ser amados, ainda que resistam ao afeto.

    The Boys Volume 3: Bom Para a Alma

    Nem só de homens feridos, claro, se faz a trama engenhosa de The Boys: a série prossegue usando os super-heróis corrompidos para expor chagas como racismo e homofobia. Como ocorre em muitas produções de sucesso, o terceiro ano tende a ser o tira-teima que revela se ainda há história que valha ser explorada. Nesse quesito, The Boys cumpre bem a missão. Seus marmanjos em crise provam que, sim, ainda conservam seu charme.

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    Publicado em VEJA de 8 de junho de 2022, edição nº 2792

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