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O comentário polêmico de Tiago Leifert sobre palmeirense morta

Jornalista declarou que jovem atingida por garrafa lançada por flamenguista havia assumido risco por ser da Mancha Verde - e voltou atrás

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jul 2023, 16h09 - Publicado em 10 jul 2023, 15h33

O jornalista Tiago Leifert fez um comentário controverso sobre a palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos, morta após ter sido atingida por uma garrafa lançada por um torcedor flamenguista do lado de fora do Allianz Parque no sábado, 8. De acordo com boletim de ocorrência, antes do início da partida entre Palmeiras e Flamengo, Gabriela estava perto do portão D do estádio quando fora atingida no pescoço por uma garrafa de vidro e teve um corte profundo. O suspeito da agressão é Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor do Flamengo, que foi preso. Um amigo da jovem também foi atingido no braço, onde sofreu cortes, e testemunhou que Santiago jogou o objeto de propósito para atingir palmeirenses. Outra confusão entre as torcidas organizadas se deu na entrada do portão A, durante a partida, que foi interrompida por alguns minutos.

Em seu podcast 3 na Área, no YouTube, Leifert lamentou a morte de Gabriela, mas disse ter “investigado” a vida da jovem pelas redes sociais e descoberto que ela seria da Mancha Verde, torcida organizada do clube alviverde, e, portanto, assumido o risco ao estar em confronto com uma torcida rival. O ex-apresentador da Globo se baseou em uma nota da Polícia Militar sobre a confusão do meio do jogo, acreditando se tratar na ocorrência com a jovem morta. “Segundo a PM, dois torcedores do Flamengo estavam atravessando a Rua Palestra Itália, e a torcida do Palmeiras foi para cima deles e começou o confronto. Aí voou vidro e pegou nela. Ela é da Mancha Verde. Ela não estava na bilheteria ou entrando no estádio. Ela estava do lado de fora, junto com aqueles torcedores — quem já foi ao Allianz sabe como funciona. Tem gente que entra no estádio e tem uma boa parte da organizada que fica na rua para bater nas pessoas que passam. Se passar um torcedor do Corinthians, se passar uma pessoa de vermelho, eles vão perguntar por quê. Ela não merecia ter morrido, lógico que não, mas ela assumiu um risco estando ali, porque ela estava na torcida organizada. Ela é da torcida organizada”, disse. Em seguida, o jornalista defendeu o fim das torcidas organizadas.

Horas depois, em seu Instagram, Leifert se desculpou pelas informações erradas que havia dado no podcast a respeito do local onde Gabriela foi atingida, mas reafirmou sua indignação com torcidas organizadas e que a vítima havia assumido o risco.

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