Quais são as principais diferenças entre as versões da novela? Estamos mantendo coisas importantes da original, mas agora a história trata mais de questões femininas e raciais. O conservadorismo ainda se faz presente na sociedade, claro, mas o público tem visões mais amplas.
Tem medo das comparações com Maitê Proença? Ela é icônica, e o imaginário de Maitê como a Beja vai existir para sempre. Estou fazendo esse papel em um momento em que eu, como atriz e mulher, me sinto preparada para o desafio.
Preocupou-se com as cenas de nudez? Olha, tem muitas cenas com nudez e sexo, mas nada é gratuito, estamos contando uma história. Confesso que até eu vou me chocar com o resultado.
A novela conta com uma coordenadora de intimidade. Como foi a experiência de trabalhar com ela? Foi a primeira vez que atuei assim, e foi meio estranho no início. Houve tanta proteção que tivemos até certa dificuldade de gravar nos primeiros dias.
Acha que foi ruim? Não, foi ótimo. Ter uma profissional desse tipo nos fez ter uma coisa a menos com que se preocupar e uma segurança a mais. É um cuidado que não existia antes.
Publicado em VEJA de 1º de março de 2024, edição nº 2882