A família de Fausto Silva se pronunciou novamente sobre a prioridade do apresentador na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) por um rim nesta semana. Na página Faustão do Meu Coração, criada pelos familiares do comunicador para compartilhar informações e relatos sobre transplantes no Brasil — além de incentivar a doação de órgãos, as informações de um médico serviram para esclarecer como todo o procedimento ocorreu dentro da lei, desmentindo boatos espalhados pelas redes sociais de que Faustão teria furado a fila. “A informação é sempre a melhor maneira de levar conhecimento e transparência”, diz a legenda do post.
A publicação feita pelo médico Leon Alvim explica que os critérios de priorização foram cumpridos, seguindo a Resolução Estadual SS nº 6, de 2019, que estabelece como critérios de priorização a impossibilidade total de acesso para diálise e pós-transplante de outro órgão. No caso de Fausto Silva, o fato de ele já ter passado por um transplante de coração, em agosto de 2023, o colocou quase no começo da fila por um rim, que estava prejudicado em decorrência de uma insuficiência cardíaca prévia do apresentador. A arte também explica que o caso não é isolado. Só no ano passado, foram realizados 1.993 transplantes de rim só em São Paulo e, destes, 34 pacientes já tinham tido o coração, fígado ou pâncreas transplantados e desenvolveram insuficiência renal.
O que aconteceu com Fausto Silva
O apresentador deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein no último domingo, 26, após apresentar um problema renal crônico. Ele passava por hemodiálise desde setembro. Na segunda, 26, o comunicador passou pelo transplante após ter um órgão disponibilizado através da Central de Transplantes do Estado de São Paulo, e a avaliação do hospital, que confirmou a compatibilidade do órgão doado. Faustão deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na terça, 27, e segue internado em observação.
Em 27 de agosto do ano passado, Faustão fora submetido a uma cirurgia para transplante de coração, também no Einstein. Ele pegou a fila do SUS pelo transplante, e uma corrente de solidariedade foi formada por familiares e amigos para incentivar a doação de órgãos. Um jogador de futebol de várzea morto por um AVC foi o doador do coração.