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Diretor da série ‘Pinguim’ sobre Colin Farrell: “Não o vi sem maquiagem”

Craig Zobel dirigiu os dois primeiros episódios da série estrelada por Colin Farrell como vilão de 'Batman' na produção da HBO e Max

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2024, 09h21 - Publicado em 7 out 2024, 09h00
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  • 'The Penguin': com Colin Farrell, spin-off será lançado em 2024
    'The Penguin': com Colin Farrell, spin-off será lançado em 2024 (Warner Bros./Reprodução)

    Em exibição na HBO semanalmente aos domingos até 10 de novembro — e disponível na Max logo em seguida, a série Pinguim, estrelada por Colin Farrell, expande o universo do filme Batman (2022) com uma narrativa sobre o vilão mafioso Oswald Cobb. O anti-herói tenta ascender em Gotham, enquanto precisa lidar com as famílias mais poderosas da cidade, e tem grandes embates com Sofia Falcone (Cristin Milioti), uma das grandes herdeiras do crime. Em entrevista a VEJA, Craig Zobel, diretor dos dois primeiros episódios (do total de oito), deu detalhes sobre a produção.

    Confira a entrevista na íntegra:

    Durante o processo de direção, sentiu que era necessário mostrar a origem da maldade do Oswald Cobb? Sim. Quer dizer, acho que nós meio que nos víamos como este é um personagem que é um mafioso, então ele faz coisas ruins, mas o arco inteiro da série era mostrar como ele deixou de ser uma pessoa que ainda tinha um pouco de humanidade até o último fio dela.

    Essa história humaniza o vilão. Por que acha que o público acha essa narrativa tão atraente? Eu nem sei se sou a melhor pessoa para responder isso, mas acho anti-heróis são tão interessantes há tempo, especialmente no cinema americano, e acho que é divertido tentar entender o ponto de vista do vilão, é um exercício fascinante.

    Pinguim é um spin-off do filme Batman (2022), dirigido por Matt Reeves. Se viu obrigado a imitar o trabalho dele nesses dois primeiros episódios? Eu não diria obrigado, mas eu estava animado para fazer isso, de poder fazer o meu melhor para que se parecesse como o filme, pelo menos no início. Não sabíamos realmente quanto tempo levaria, mas com o passar do tempo a série se tornaria sua própria história e teria seu próprio tipo de linguagem cinematográfica e coisas assim. Mas o objetivo era fazer com que o público sentisse que estava dentro do mesmo universo, o que eu achei ótimo. Adorei o filme, então achei que era um ótimo universo para se estar.

    Tinha como objetivo mostrar um lado do Asilo Arkhan através da personagem Sofia Falcone (Cristin Milioti)? Sim, acho que foi emocionante olhar para aquele mundo. No filme de Reeves há um pouco disso, tem o Charada (Paul Dano), mas foi divertido expandir o olhar, mostrando as regras daquele lugar.

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    Como desenvolveu a psicologia por trás do Oz na série? O Oz é um filhinho da mamãe. Acho que ele é um pouco narcisista, ele é uma definição clássica disso. E é o personagem que fica nos cantos, talvez por causa de algo que ele tenha feiro, e é realmente assim que ele tem sucesso, seu sucesso vem de sua boca grande e porque ele se mete em problemas e depois consegue resolvê-los.

    As pessoas estão ficando um pouco cansadas de todos esses filmes e séries de super-heróis, seria por isso que tem sido mais interessante ver a perspectiva do vilão? Qual mensagem queria passar com Pinguim? Talvez as pessoas tenham visto muitas coisas de super-heróis mesmo, então nossa esperança era que estivéssemos apenas contando uma história de máfia e que, se você ainda não viu o filme do Batman, nós lhe daríamos informações suficientes para entender esse universo, que não é realmente importante que você tenha visto o Batman para isso. O Pinguim pode permanecer por si só como uma história de máfia independente. Então eu acho que isso foi uma coisa boa, foi emocionante fazer parte deste projeto.

    E como foi trabalhar com Colin Farrell? Foi uma experiência incrível, muito única. Eu nunca o vi fora da maquiagem. Ele sempre se apresentava como o Oz, que foi com quem eu acabei trabalhando. Então foi um desafio, porque ele tinha que ficar maquiando por três horas e meia antes de vir para o set todos os dias. E nós tínhamos que estar prontos para trabalhar porque ele estava todo montado e precisávamos manter o set sempre bem frio para que ele não derretesse e a maquiagem caísse. Eu tive que dirigir de cachecol e luvas por causa disso. Foi uma experiência louca que acontece uma vez na vida.

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