Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Tela Plana Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
Continua após publicidade

Deputados propõem ‘Lei Larissa Manoela’ para proteger menores de pais

Atriz revelou ter abdicado de um patrimônio de 18 milhões de reais para se ver livre do empresariamento dos próprios pais, que controlam seu dinheiro

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 22h47 - Publicado em 15 ago 2023, 19h34

A história do rompimento de Larissa Manoela com os pais, Silvana e Gilberto, após a atriz de 22 anos descobrir que ambos detêm a maior parte do patrimônio construído ao longo de sua carreira iniciada aos 4 anos, comoveu deputados e inspira quatro projetos de leis protocolados nesta terça-feira, 15. A intenção de todas é aumentar a proteção de bens conquistados por menores de idade, alterando o Código Civil e o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA.

De Pedro Campos (PSB-PE) e Duarte Júnior (PSB-MA), o projeto apelidado de Lei Larissa Manoela visa alterar dois artigos do Código Civil a respeito do exercício de poder familiar, obrigando o Ministério Público a analisar a participação de menores de idade em sociedades empresariais. A atriz revelou no Fantástico do último domingo, 13, que descobrira ter apenas 2% de uma empresa em que era sócia com os pais, que detém 98% da mesma. “Esse caso ilustra a relevância da atuação do Ministério Público antes da entrada de menores de idade em sociedades empresariais. A intervenção do Ministério Público nesses cenários permitiria uma avaliação independente e imparcial quanto à distribuição da participação, assegurando a proteção dos interesses e direitos dos menores, especialmente quando se trata da administração de patrimônio acumulado durante a infância”, argumentam os deputados na justificativa do PL. O texto também exige que qualquer contrato seja revisto quando o menor atingir a maioridade, aos 18 anos. O PL de Campos e Júnior também estabelece que filhos menores de idade possam exigir prestação de contas dos pais sobre bens adquiridos como fruto de seu trabalho e impossibilitando a apropriação indevida por terceiros, apenas permitindo a administração.

Outro projeto, de Silvye Alves (União Brasil-GO), quer incluir o crime de violência patrimonial no Estatuto da Criança e do Adolescente, sob pena de seis meses a dois anos de detenção e bloqueio dos bens. Em outros dois textos, Marcelo Queiroz (PP-RJ) propôs a criação de um gestor patrimonial para administração de bens de menores de idade; enquanto Ricardo Ayres (Republicanos-TO) sugere que 70% do que menores de idade ganharem nas atividades artísticas não poderão ser movimentados pelos pais ou responsáveis.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.