Clayton Conservani deixa a Globo após 27 anos: ‘Livre para novos caminhos’
Jornalista se destacou na área de esportes radicais e explicou seu desligamento da emissora
O jornalista Clayton Conservani anunciou nesta quinta-feira, 31, sua saída da rede Globo, onde trabalha há 27 anos. O repórter que cobria a área de esportes — e se destacou com matérias de esportes radicais — explicou em publicação no Instagram as razões de seu desligamento e comemorou: “agora estou livre pra seguir novos caminhos, me conectar com marcas, fazer parcerias comerciais, produzir novos conteúdos e renovar meus conhecimentos”.
Conservani entra para o time de antigos contratados da emissora que, agora, sem laços empregatícios, pode se associar a outros canais e empresas, e até voltar à Globo em trabalhos pontuais. Confira abaixo o texto escrito por ele na rede social:
“Não é uma despedida, apenas um até breve. Hoje, dia 31/08/2023, estou me desligando do grupo Globo depois de intensos 27 anos. A partir de 2024 a ideia é produzir por obras, realizar trabalhos pontuais. Uma mudança que está acontecendo em outros departamentos da empresa.
Durante os 27 anos no grupo Globo conheci todos os continentes. Cruzei desertos em ultramaratonas, mergulhei em cavernas, escalei algumas das maiores montanhas do mundo, sobrevivi a um terremoto no Nepal, me arrisquei um bocado pra fazer o que eu amo, levar o telespectador pra lugares incríveis e isolados do nosso planeta. Conheci diferentes culturas, acumulei conhecimento e histórias. O principal de toda essa jornada é que sempre coloquei meu coração em tudo que fiz, um trabalho realizado com capricho e muita paixão.
Com o Planeta Extremo, fomos finalistas do Emmy Awards, o Oscar da TV mundial com a maratona da Antártica.
Também ganhamos duas estatuetas no The New York Festivals.
Agora estou livre pra seguir novos caminhos, me conectar com marcas, fazer parcerias comerciais, produzir novos conteúdos e renovar meus conhecimentos.
É uma nova fase onde posso dizer sim para novas oportunidades, realizar sonhos e ter liberdade pra escolher.
Agradeço a todos que trabalharam comigo, aos amigos e familiares que fizeram parte dessa longa travessia. O bom é que ela que ainda está longe de se encerrar. Minhas asas estão super poderosas pra voar alto e seguir fazendo descobertas mundo afora.
Como diria meu amigo Pepe Jijon, montanhista equatoriano:
“Tudo é possível, nada é seguro”.
Estou na pista, para o que der e vier.”