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O susto foi demais para o pequeno Picoly. Ao ouvir a informação, à beira do lago, de que Temer e Alckmin estão avaliando a possibilidade de estar juntos na próxima eleição, o cachorrinho não teve dúvidas: atirou-se desesperadamente na água, buscando a morte.
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Picoly, como todo brasileiro, acha que a coligação é um osso duro de roer. Na briga de cachorro grande que é a disputa pela Presidência, vale tudo. E, como cachorro amarrado com cobra tem medo de linguiça, ele preferiu não assistir ao mesmo filme de novo.
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Ao ver o cachorrinho boiando, a primeira-dama mergulhou atrás. E encontrou a popularidade de Temer lá no fundo. Mas achou que seria mais fácil salvar só o cãozinho.
Publicado em VEJA de 16 de maio de 2018, edição nº 2582
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