Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Rio Grande do Sul

Por Veja correspondentes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
Continua após publicidade

Na madrugada, deputados aprovam adesão à recuperação fiscal

Governo federal, porém, exige a venda de estatais; privatização esbarra na obrigatoriedade de plebiscito

Por Paula Sperb
Atualizado em 8 fev 2018, 13h54 - Publicado em 8 fev 2018, 13h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em uma sessão que avançou pela madrugada desta quinta-feira, terminando às 4h30, os deputados gaúchos aprovaram, por 30 votos contra 18, a adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) que libera o estado de pagar a dívida com a União por 36 meses. O governo federal, porém, exige como contrapartida a venda de três estatais. A privatização está pendente porque depende da realização e um plebiscito com voto popular conforme prevê a Constituição gaúcha.

    O governador José Ivo Sartori (MDB) não conseguiu, em convocação extraordinária, que os deputados votassem a extinção do plebiscito para privatizar a Sulgás, que comercializa gás natural, a CRM, que explora carvão mineral, e o que resta da CEEE, a companhia de energia elétrica.

    Sartori comemorou a votação que aproxima o estado de um acordo com a União e divulgou um vídeo nas redes sociais comentando o resultado. “Em texto na sua página do Facebook, o governador escreveu: “Hoje a mudança venceu o atraso. A responsabilidade venceu o radicalismo. Digo mais: a proteção aos menos favorecidos venceu a defesa dos privilégios. Por que digo isso? Porque não foi apenas um projeto que passou, mas a vontade popular de construir um novo Rio Grande”.

    Dívida com a União

    O total do endividamento do estado é de 104,2 bilhões de reais, a maior parte da dívida é com o governo federal. O RS deve 57 bilhões reais à União por uma dívida iniciada em 1998, no valor de 9,5 bilhões de reais, firmada na gestão do governador Antônio Britto (MDB). O estado já pagou 25,8 bilhões da dívida.

    Oposição

    Deputados que fazem oposição a Sartori, especialmente do PT, PCdoB, Psol e parte do PDT, apontam que a recuperação fiscal pode aumentar ainda mais a dívida do estado, assim como ocorreu no governo peemedebista em 1998.

    Continua após a publicidade

    No entendimento da oposição, a dívida aumentaria em 20 bilhões de reais. O governo argumenta que, pelos seus cálculos, a dívida aumentaria em um bilhão de reais, cerca da metade do que o governo paga atualmente em juros por sacar depósitos judiciais. Ou seja, para o governo, o acordo com a União seria vantajoso. O governo também alega que ao contrário do que a oposição afirma, os salários não seriam congelados e que a reposição e servidores afastados por aposentadoria é permitida.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.