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Bancada gaúcha: PP racha e PMDB apoia Temer em peso

Yeda Crusius (PSDB), a única tucana da bancada gaúcha, votou para proteger o presidente; petistas e pedetistas votam em peso pelo prosseguimento da denúncia

Por Paula Sperb
Atualizado em 2 ago 2017, 21h43 - Publicado em 2 ago 2017, 20h02
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  • Os deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Sul já anunciaram seus votos na sessão que decide se o presidente Michel Temer (PMDB) deve ser investigado por corrupção passiva. Dos 31 deputados gaúchos, 18 votaram contra Temer (não), 12 votaram a favor do presidente (sim) e um deputado esteve ausente. A sessão ainda não foi encerrada.

    A bancada gaúcha do Partido Progressista (PP), que compõe a base aliada do presidente, ficou dividida. Os deputados Afonso Hamm, Jerônimo Goergen e Luis Carlos Heinze votaram contra Temer.  “Não ao relatório e a favor de que a investigação prossiga “, disse Hamm. Já os progressistas Covatti Filho, José Otávio Germano e Renato Molling votaram a favor do presidente. “Recuperar uma cidade quebrada depois do PT é muito difícil”, disse Molling.

    Como era esperado, os parlamentares do PMDB apoiaram em peso Temer, o primeiro presidente brasileiro investigado por corrupção durante o mandato. Alceu Moreira, Darcísio Perondi, José Fogaça, Mauro Pereira e Osmar Terra votaram a favor do relatório. Fogaça, que foi prefeito de Porto Alegre (2005-2010), pareceu hesitar. Porém, votou como seu partido.

    Terra, assim como Ronaldo Nogueira (PTB) foi exonerado do cargo de ministro apenas para votar favoravelmente ao presidente. Nogueira votou “sim” pela “recuperação do emprego”. Alceu Moreira (PMDB) declarou seu voto a favor de Temer pela “absoluta falta de provas” e “a favor de quem trabalha e luta nesse país”.

    A única tucana da bancada gaúcha, Yeda Crusius (PSDB), também optou por não investigar o presidente.

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    Petistas e pedetistas votaram contra o presidente. “Temer é corrupto e precisa acertar contas com a Justiça”, disse Bohn Gass (PT). Pepe Vargas (PT) aproveitou para reivindicar eleições diretas para presidente: “Deixa o povo brasileiro escolher”. “As denúncias são graves, não são ilações”, argumentou Pompeo de Mattos (PDT).

    Como votaram os 31 deputados gaúchos:

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