Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Rio Grande do Sul Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Veja correspondentes
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
Continua após publicidade

Após 13 anos, neonazistas são condenados por tentativa de homicídio

Grupo de skinheads agrediu judeus que usavam quipás, em Porto Alegre

Por Paula Sperb
Atualizado em 20 set 2018, 15h22 - Publicado em 20 set 2018, 15h19

Em 2005, um trio de skinheads simpáticos à ideologia neonazista agrediu três judeus que usavam quipás (chapéu pequeno que identifica adeptos do judaísmo), no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Treze anos depois, o grupo que integra a organização criminosa chamada “Carecas do Brasil”, conforme a promotoria, que prega violência contra negros, homossexuais e judeus, foi condenado por tentativa de homicídio triplamente qualificado.

A sessão de julgamento terminou na noite da última quarta-feira, 19, às 21h30, e foi iniciada no dia anterior. O júri considerou os skinheads culpados e que o crime foi motivado exclusivamente por discriminação contra as vítimas e sua religião. A juíza Cristiane Busatto Zardo condenou Laureano Vieira Toscani e Thiago Araújo da Silva a 13 anos de prisão em regime inicial fechado. Pena de Fábio Roberto Sturm foi um pouco menor: 12 anos e oito meses de prisão. Segundo o Tribunal de Justiça do estado, esses dois últimos podem recorrer em liberdade.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, as vítimas Rodrigo Fontella Matheus, Edson Nieves Santanna Júnior e Alan Floyd Gipsztejn caminhavam na rua quando foram avistados pelos skinheads, que estavam dentro de um bar. As vítimas levaram facadas, socos e pontapés, mas conseguiram ajuda.

Continua após a publicidade

Durante o júri, a defesa dos réus alegou que o código de vestimenta não significa simpatia pelo neonazismo e que o reconhecimento das testemunhas na identificação dos agressores falhou.

A Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS) afirmou que o “resultado traz a sensação de que a justiça foi feita”. “O julgamento de hoje entra para a história da Justiça brasileira, não só para a comunidade judaica, mas para toda sociedade, que precisa combater o ódio e o discurso de ódio dos radicais”, disse Zalmir Chwartzmann, presidente da entidade, em nota.

Outras seis pessoas serão julgadas em novembro por envolvimento com o grupo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.