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“Está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar”

Bolsonaro pode ter estar sendo mais profético do que imagina

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2020, 21h33 - Publicado em 17 jun 2020, 18h43

O Supremo mandou prender, buscar e apreender, quebrou sigilo, negou habeas-corpus. Enquanto o Supremo agia, Bolsonaro manteve silêncio sepulcral. Depois de 48 horas calado, veio a público para tuitar uma porção de platitudes tentando dar a impressão de que é um democrata.

Durante o período de silêncio, os generais palacianos, em busca de uma trégua com o Supremo, tentaram demitir Weintraub. Enquanto isso, filhos e olavetes, em busca do confronto, tentaram manter Weintraub no lugar. Incapaz de encontrar uma saída “honrosa” — em se tratando de Weintraub, uma impossibilidade por mais de um motivo — Bolsonaro, praticou sua especialidade: indecidiu.

Indecidido, Bolsonaro tentou adular seus radicais com ameaças vagas e vazias e reclamações sobre “abusos”. Simultaneamente, tentava fazer média com o Supremo, declarando que usaria “métodos legais” para protestar.

Alheia aos problemas do presidente, a realidade continuou acontecendo. A PGR denunciou Sara Winter. O Supremo concluiu a decisão sobre o habeas corpus de Weintraub (placar final: 9 a 1) e manteve o inquérito das fake news (placar parcial: 8 a 0). O TCU iniciou um mapeamento da “militarização” do governo.

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Bolsonaro fala pouco porque não tem o que dizer. Ou fazer. O jogo virou. Há outros protagonistas. E eles não vão sair do centro do palco tão cedo.

Ainda pela manhã, no cercadinho do Alvorada, quando tentava aplacara a cobrança dos fãs, Bolsonaro afirmou que “está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar”.

Não imagina o quão profético pode ter sido.

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