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Ricardo Rangel

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Enquanto o governo desmata, há quem celebre o meio ambiente

O Dia Mundial dos Oceanos, 8 de junho, será comemorado com um enorme "abraço" na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jun 2022, 15h26 - Publicado em 7 jun 2022, 15h19
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  • Há 30 anos, o Rio de Janeiro foi o palco da ECO-92, o primeiro evento mundial dedicado à causa ambiental. Entre as várias questões tratadas, uma mereceu atenção especial: o cuidado com os oceanos.

    Inspirado no Dia da Terra, celebrado em 22 de abril desde o ano de 1970, o Dia Mundial dos Oceanos foi proposto no dia 8 de junho daquele ano por uma equipe canadense formada por membros do International Centre for Ocean Development e do Ocean Institute of Canada.

    A proposta tinha por objetivo colocar os oceanos no centro das discussões científicas e políticas intergovernamentais relacionadas ao aquecimento global e às mudanças climáticas.

    Em 2008, a ONU reconheceu oficialmente a data, criando uma oportunidade de se fazer um balanço da situação dos mares e oceanos do mundo e conscientizar a população sobre a necessidade de preservação desse importante ambiente de biodiversidade, que ocupa cerca de 71% da superfície da terra.

    A cada ano é definido um tema chave para discussão. Em 2022 é “Revitalização: Ação Coletiva para o Oceano” que marcará a data em diversos países.

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    No Brasil o evento de maior repercussão é o “Aquele Abraço” promovido pela ROUTE Brasil. Na primeira edição, em 2019, cerca de 15 mil pessoas ocuparam a orla da Barra até o Recreio, irmanadas por um mesmo propósito: proteger nossos oceanos dos impactos gerados por resíduos descartados de maneira incorreta.

    Neste ano o evento será na orla de Copacabana, que terá 25 pontos ao longo da orla para recepção do público. Os participantes farão um abraço simbólico seguido de um mutirão de limpeza e triagem dos dejetos. Ações semelhantes acontecerão em Lisboa e Miami.

    Enquanto o governo federal desmata (e se recusa a procurar o jornalista), há quem celebre o meio ambiente.

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