As advertências de Alexandre e do Supremo
De golpistas de agora a futuros golpistas, com sobra até para ministros do STF, há advertências para todo lado. Saiba quais.
O Supremo deu penas duras aos três primeiros réus da intentona de 8 de janeiro: de 14 a 17 de prisão. E distribuiu advertências.
A primeira é para golpistas em geral: se você quiser dar um golpe, é bom ter certeza de que vai dar certo. Porque se não der, você vai passar boa parte da vida na cadeia.
Outra é para os demais 200 e tantos réus. As sentenças de agora são a régua para os próximos julgamentos: preparem-se, porque o que vem por aí não será fácil.
Uma terceira advertência foi para os advogados despreparados que acham boa ideia usar o Supremo Tribunal Federal como palanque para comício político: essa atitude não ajuda nem ao réu nem ao próprio advogado (uma advogada chegou a chorar).
Houve também uma advertência intra-corte, para os ministros negacionistas Kassio Marques, que quis entender que não houve tentativa de golpe, e André Mendonça, que reconheceu o golpe, mas pareceu sugerir que ele ocorreu por culpa do governo atual, isto é, da vítima mais imediata. Já passou da hora de os excelentíssimos ministros deixarem a antiga fidelidade (canina) a Bolsonaro e começarem a ser fiéis à Constituição e ao Brasil.
Outra advertência foi para os políticos financiadores e divulgadores que estiveram por trás da intentona: a hora de vocês vai chegar.
A advertência final foi para os bolsonaristas radicais que escaparam do Supremo desta vez, mas ainda sonham com golpe em uma outra advertência. O recado é simples: tirem isso da cabeça.