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VEJA 6 – Todos os ecônomos do presidente

A VEJA, como sempre, faz a coisa certa em sua reportagem de capa e informa o que interessa nessa história dos cartões. Esta passagem do texto de Fábio Portela fala por si. Volto depois:Para se ter uma idéia, dez (…) responsáveis por dar assistência a Lula e sua família e acompanhá-los em viagens oficiais, gastaram […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h53 - Publicado em 9 fev 2008, 08h13

A VEJA, como sempre, faz a coisa certa em sua reportagem de capa e informa o que interessa nessa história dos cartões. Esta passagem do texto de Fábio Portela fala por si. Volto depois:
Para se ter uma idéia, dez (…) responsáveis por dar assistência a Lula e sua família e acompanhá-los em viagens oficiais, gastaram nada menos que 3,7 milhões de reais em 2007. No que eles torraram a mufunfa? É segredo de estado, “questão de segurança”, segundo disse a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O detalhamento dos gastos do despenseiro Souza, por exemplo, só veio à tona graças a um cochilo do governo.
O grupo dos dez não conhece limites. O maior gastador do gabinete presidencial no ano passado foi João Domingos da Silva Neto, com 585.900 reais. Desde que o PT chegou ao poder, em 2003, ele já fez despesas de 1,3 milhão de reais no cartão oficial – desse total, 181?500 reais foram sacados em dinheiro vivo. O campeão de gastos no acumulado da gestão petista, no entanto, é Clever Pereira Fialho. Suas faturas, somadas, chegam a 2,4 milhões de reais, dos quais 263?500 reais foram sacados em espécie. Juntos, os dez maiores gastões da secretaria da Presidência foram responsáveis por despesas de 11,6 milhões de reais desde 2003. Sem licitação, sem controle, sem medo de ser felizes. Tudo sob o manto da “questão de segurança”, uma explicação que não resiste à luz da legalidade. “Se a Presidência da República tem gastos, esses gastos devem ser revelados. Não há preceito na Constituição Federal que, interpretado e aplicado, direcione a esse sigilo quanto aos gastos do poder público”, afirmou o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal.
A recusa do governo em detalhar os gastos dos assessores mais próximos do presidente Lula e de sua família não contribui em nada para desanuviar as suspeitas que se acumulam sobre os 11?510 cartões corporativos atualmente nas mãos de 7?145 funcionários públicos do governo federal (alguns têm mais de um).
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Pautados pelos propagandistas lulistas, jornais e TVs estão elegendo os cartões como o centro do problema, um descontrole que se espalharia pelo Brasil — imaginem se o PT seria capaz de cometer irregularidades sozinho, não é mesmo? Cliquem sobre a imagem que abre este post para verificar os gastos da família Lula. Foram tornados públicos à revelia do governo, que agora decidiu escondê-los. Motivo alegado: segurança. Aí está o centro nervoso dessa questão, o resto é firula, conversa para boi dormir, lulismo midiático.

Leiam a reportagem para saber como se comportou o Tribunal de Contas da União nas duas vezes em que decidiu se manifestar a respeito. Chega a ser vexaminoso. As normalistas do submarxismo e os mitômanos da própria reputação estão ansiosos, como sabemos, para decretar um empate “governo federal-governo de SP” nessa questão. Podem até empatar em outras coisas, a verificar. No caso dos cartões, não.

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