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Varig 3 – Primeiro-compadre: um lobista de resultados

Por Gabriel Manzano, no Estadão:Bem vestido, bem tratado, falador e cheio de respostas prontas, o advogado Roberto Teixeira é o que se pode chamar de um lobista de resultados. Aos 65 anos, pai de duas filhas, dono de duas empresas – com os estranhos nomes Mito e Triza – e conhecido em cada esquina do […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h24 - Publicado em 6 jun 2008, 06h21
Por Gabriel Manzano, no Estadão:
Bem vestido, bem tratado, falador e cheio de respostas prontas, o advogado Roberto Teixeira é o que se pode chamar de um lobista de resultados. Aos 65 anos, pai de duas filhas, dono de duas empresas – com os estranhos nomes Mito e Triza – e conhecido em cada esquina do País como “o compadre do Lula”, ele vem colecionando críticas, suspeitas e seguidos sucessos, principalmente nos negócios com empresas aéreas. Seu currículo registra andanças pela antiga Transbrasil, pela Varig, VarigLog, Gol e até assessoria para a chilena LAN. Sempre cobrado, mas sempre cumprindo o prometido aos clientes.
A ligação com o presidente Lula, garante Teixeira, nada tem a ver com as suas atividades profissionais. “É uma relação que me dá orgulho”, avisa. Teixeira é padrinho de Luiz Cláudio, filho mais novo de Lula e de Marisa Letícia, e o presidente é padrinho de sua filha Valeska.
Os dois se conhecem há pelo menos 30 anos. O presidente morou de graça, por nove anos, em um apartamento dele, em São Bernardo do Campo. Foi Teixeira quem cuidou, no cartório, de incorporar o apelido “Lula” ao nome do sindicalista Luiz Inácio – o primeiro ato de marketing do presidente. E, à parte esses fatos, conhecidos há muito tempo, há uma penca de questões, muitas delas levadas à justiça, mas nenhuma ainda vencedora, em que os adversários apontam essa proximidade como decisiva no sucesso do advogado.
A lista de polêmicas em torno dele é considerável. A primeira, e mais barulhenta, surgiu em 1997. Teixeira foi acusado de operar um esquema para o PT que consistia em obter contratos para uma empresa controlada por seu irmão Dirceu – a Consultoria para Estados e Municípios, CPEM. Segundo seu principal acusador, o então secretário de Finanças de São José dos Campos, Paulo de Tarso Venceslau, a CPEM ganhava dinheiro com os contratos e repassava boa parte para uma caixa do PT. Uma comissão de ética do partido o inocentou e Venceslau foi expulso.
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