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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Uma besta resolveu fazer uma graça. E eu respondo.

No post em que anunciei que retardaria um tanto a minha volta, escrevi: “Tive de resolver alguns problemas inesperados. Volto na madrugada de domingo para segunda. Até lá.”. Muito bem. Há um vagabundo que não sai daqui e se identifica como “Golpista da Oscar Freire”. Para quem não é de São Paulo, informo: a Oscar […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h01 - Publicado em 22 ago 2011, 07h29

No post em que anunciei que retardaria um tanto a minha volta, escrevi: “Tive de resolver alguns problemas inesperados. Volto na madrugada de domingo para segunda.

Até lá.”. Muito bem.

Há um vagabundo que não sai daqui e se identifica como “Golpista da Oscar Freire”. Para quem não é de São Paulo, informo: a Oscar Freire é considerada a rua mais, digamos, “chique” e cara da cidade. Com isso, o cretino, tentando ser irônico, busca carimbar em meus leitores a pecha de ricos e golpistas. Ignora que ricos e golpistas apóiam o PT. Ele aparece aqui todo dia. Hoje decidi lhe conceder uma graça. Escreve ele sobre o meu post (segue conforme veio):
“Problemas com a gramatica? ‘tive de’ ou ‘tive que’? Nao se apresse, afinal seus servicos sao absolutamente dispensaveis.”

Ele escreveu assim mesmo. Vamos lá. “Gramática” continua com acento, mesmo segundo a nova regra, dado que é uma proparoxítona. Mas ele pode alegar que está com um teclado não habilitado para o português, daí a ausência do til em “não” e “são”, do cedilha em “serviços” e do acento em “dispensáveis”. Mas e o “tive de”?

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Eu sempre me encanto quando uma besta ao quadrado como essa decide me corrigir. Quem acha que tanto faz empregar “tive de” e “tive que” pode ser apenas um sabido modernoso, o que não é o caso do Tio Rei, que não é modernoso. Quem acha que “tive de” está errado é SÓ UM ANALFABETO ARROGANTE, porque, de fato, essa é a forma correta. O “de” é uma preposição, que integra uma locução verbal. Eu estou entre aqueles que não aceitam a forma “tive que” porque não aceitam que esse “que” possa ser considerado uma preposição. O “que” só pode ser digerido como conjunção — ligando orações (“A besta de que lhe falei escreveu para o blog) —, pronome indefinido (“Que besta escreveu para o blog?”) ou advérbio: “Que besta escreveu para o blog, hein!”

Faça o seguinte, “Golpista da Oscar Freire”: vá dar golpe na besta que o pariu!

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