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Toninho, o outro cadáver insepulto do PT

Cadáveres de petistas ilustres insistem em se mexer no armário. Há dois dias, foi condenado em júri popular o primeiro acusado pela morte de Celso Daniel, ocorrida em janeiro de 2002, então prefeito de Santo André. A convicção firmada pelo Ministério Público nesse caso é que se tratou de um assassinato de encomenda, na esteira […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h34 - Publicado em 19 nov 2010, 21h20
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    Cadáveres de petistas ilustres insistem em se mexer no armário. Há dois dias, foi condenado em júri popular o primeiro acusado pela morte de Celso Daniel, ocorrida em janeiro de 2002, então prefeito de Santo André. A convicção firmada pelo Ministério Público nesse caso é que se tratou de um assassinato de encomenda, na esteira de um esquema de corrupção existente na prefeitura para desviar recursos para o PT. Quatro meses antes, no dia 10 de setembro de 2001, tinha sido assassinado o então prefeito de Campinas, Toninho do PT. Estava em seu carro. Recebeu três tiros numa avenida ao lado de um shopping da cidade, um deles no coração.

    A exemplo da família de Daniel, Roseana, mulher de Toninho, nunca aceitou a versão de crime comum — nesse caso, teria sido cometido pela quadrilha de Wanderson de Paula Lima, o Andinho, então o maior traficante de drogas de Campinas. O carro de Toninho estaria atrapalhando a fuga da quadrilha, e o bandido teria, então, atirado contra o prefeito. Outra coisa iguala as duas famílias: uma relação hostil com o PT. Roseana nunca obteve apoio do partido em sua disposição de investigar outras hipóteses para a morte do marido. Ao contrário. A interlocução foi praticamente rompida. Ela tentou ser recebida pelo presidente Lula, sem sucesso. No início de 2008, conseguiu se encontrar com o então ministro da Justiça, Tarso Genro, que lhe garantiu que a Polícia Federal entraria no caso. Até hoje, nada!

    Pois bem. Agora é oficial: a Justiça determinou a reabertura da investigação do caso, o que já tinha sido solicitado em 2007 pelo juiz José Henrique Torres. Segundo ele, não havia indícios suficientes que justificassem o julgamento de Andinho por esse crime. O Ministério Público recorreu da decisão, e o Tribunal de Justiça de São Paulo negou, na terça, dia 17, o pedido do MP.

    A nova investigação começa na segunda.

    PS – Lembrando os comerciais de bebida alcoólica, comente com moderação!

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