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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Só não contem para o Shecaira sem Shakira, o que sente tesão propondo moção de “persona non grata”, e seus fiéis… USP volta ao ranking das melhores do mundo, mas reitor não deve pisar na São Francisco…

Leiam o que segue abaixo. Volto em seguida: Revista “The Economist” elogia a USP Por Cedê Silva, no Estadão Online: A revista britânica The Economist elogia a USP na edição desta semana. Na reportagem, já disponível na internet, a publicação menciona os rankings da consultoria QS e da Times Higher Education, nos quais a universidade […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h32 - Publicado em 6 out 2011, 23h29

Leiam o que segue abaixo. Volto em seguida:

Revista “The Economist” elogia a USP

Por Cedê Silva, no Estadão Online:
A revista britânica The Economist elogia a USP na edição desta semana. Na reportagem, já disponível na internet, a publicação menciona os rankings da consultoria QS e da Times Higher Education, nos quais a universidade aparece como a melhor da América Latina. Em muitas universidades públicas da região, diz a revista, “os estudantes não pagam nada, os funcionários são ‘indemitíveis’, e o currículo é antiquado e politizado”.  Mas “a escalada da USP nos rankings foi auxiliada por um grande aumento no financiamento privado e na colaboração e reconhecimento internacionais (…) A USP está se tornando uma líder mundial em medicina tropical, parasitologia e biocombustíveis”. Diz o subtítulo da reportagem: “quem dera mais instituições de ensino superior na região fossem parecidas com a Universidade de São Paulo”.

Para a revista, nenhum país da América Latina resolveu de forma satisfatória o compartilhamento de custos entre estudantes e contribuintes, e o governo do Chile, onde uma greve de estudantes já dura cinco meses, sofre as consequências. Segundo especialistas ouvidos pela Economist, a administração das universidades latinas requer reformas. É preciso flexibilidade nas contratações, promoções e salários, em vez das regras rígidas em vigor. Mecanismos mais fortes de avaliação e uma assistência estudantil mais equânime também fariam grande diferença, dizem especialistas ouvidos pela revista.

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Internacionalização
Para o coordenador de relações internacionais da Unicamp, Leandro Tessler, falta ao Brasil uma política de internacionalização das universidades. Defensor da ideia de que os estudantes brasileiros deveriam publicar seus trabalhos de conclusão de curso em inglês, Tessler lembra que, por causa da barreira do vestibular, é muito difícil atrair estrangeiros para cursar a graduação aqui. “Além disso, também não oferecemos aulas em inglês” lembra Tessler, ao contrário de muitas universidades da Europa, por exemplo. “O inglês é o latim de hoje, a língua franca das universidades.”

Dos cinco critérios do ranking da Times Higher Education, a influência das pesquisas, medida pelo número de vezes que elas são citadas por outros cientistas, é justamente o ponto mais fraco da USP: ela fica em 200.º lugar. O ensino é o ponto mais forte: nesse quesito, segundo o ranking, a USP é a 52.ª melhor do mundo. Em nota à imprensa, a USP comenta sua posição nos rankings. O reitor, João Grandino Rodas, afirma que “a melhora significativa da USP em termos de posicionamento global e regional comprova que a grande maioria dos professores, funcionários técnico-administrativos e alunos está no caminho certo: preocupação crescente com  a qualidade do ensino, pesquisa e extensão dos serviços à comunidade; interdisciplinaridade; coesão; e ênfase na internacionalização”.

Comento
A USP subiu 54 posições e ficou no 178º lugar no ranking de universidades da Times Higher Education (THE), o mais importante do mundo. O indicador foi criado há oito anos, e é a quarta vez que uma universidade brasileira — sempre a USP — aparece entre as 200 primeiras. Apareceu na lista em 2005, 2007 e 2008. O ranking completo 2010-2011 está aqui. Pois é…

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E pensar que o professor Sérgio Salomão Shecaira, da Faculdade de Direito (a lendária e hoje vilipendiada São Francisco), propôs — o que lhe provocou, confessou, “tesão” — uma moção de “persona non grata” contra o reitor, o competente João Grandino Rodas. Quem  acompanhou a minha crítica a essa boçalidade sabe bem qual é o ponto: uma coisa é contestar decisões do reitor, o que é parte do jogo; outra é tentar submetê-lo, por razões que considero principalmente ideológicas, a um fuzilamento moral, sem direito de defesa.

Como aponta a Economist, um das razões do bom desempenho da universidade — e é claro que pode e deve melhorar muito — está na ampliação do financiamento privado de programs desenvolvidos pela instituição, o que deixa os Shecairas e Chauís fulos da vida. Nos sonhos dessa gente, a USP não integra ranking nenhum, mas fica inteiramente sob o controle da companheirada.

PS – Para quem não sabe: que papo é esse de “Shecaira sem Shakira”? Só estou sugerindo ao professor uma outra possibilidade de sentir tesão, mais atraente, parece, do que uma moção de “persona non grata”. Ou requebram as moções de um modo para o qual ainda não atentei?

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