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Petista, desta vez, não deu entrevista para site de maconheiro; ele defendeu Ira-ny e atacou “colunistas inspirados no fascistizante Tea Party”

Uuuiii… O deputado Paulo Teixeira (SP), líder do PT na Câmara – aquele que concede entrevista a site de maconheiro -, divulgou uma nota, em nome da bancada federal do partido, em defesa da ministra Iriny Lopes, a “Ira-ny”, da tribo das mulheres que dizem “ny”. E acusou “alguns articulistas [que] preferem o passado, inspirados […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h31 - Publicado em 11 out 2011, 16h16
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  • Uuuiii…

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    O deputado Paulo Teixeira (SP), líder do PT na Câmara – aquele que concede entrevista a site de maconheiro -, divulgou uma nota, em nome da bancada federal do partido, em defesa da ministra Iriny Lopes, a “Ira-ny”, da tribo das mulheres que dizem “ny”. E acusou “alguns articulistas [que] preferem o passado, inspirados no conservadorismo fascitizante do Tea Party.”

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    Publico na íntegra a nota da bancada do partido. No próximo post, vamos ver onde estão as “práticas fascistizantes”.

    *

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    “Nota de solidariedade à ministra Iriny Lopes

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    Em nome da Bancada do PT na Câmara, manifesto solidariedade à ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Iriny Lopes, cujas posições em defesa das mulheres vêm sendo atacadas ou por má-fé ou com objetivos políticos. Ao contrário de versões divulgadas, a ministra em nenhum momento pediu a uma emissora de televisão que retire do ar um quadro de programa de humor, tampouco defendeu a censura ao questionar uma novela e uma peça publicitária estrelada por uma modelo.

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    A ministra agiu com legitimidade quando sugeriu a divulgação da Rede de Atendimento à Mulher e o Ligue 180 ao autor de uma novela de TV que aborda a tema da violência doméstica, pediu ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) a análise de publicidade de lingerie e questionou um quadro humorístico veiculado em rede de televisão em que é banalizado o assédio sexual, problema enfrentado com frequência por mulheres que utilizam o transporte público coletivo.

    Nos três casos, a ministra levantou questionamentos sobre como o corpo da mulher é utilizado pelos meios de comunicação como forma de vilipendiá-la, transformando seu corpo em mero objeto. O tema suscita debate sobre os meios de comunicação de massa, importantes instrumentos de formação da sociedade.

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    A atitude de Iriny evidencia a construção de uma nova postura em relação ao papel das mulheres. E ao usar os meios institucionais para defender suas posições, longe de querer censurar ou interferir, a ministra mostra que os meios de comunicação têm uma contribuição a dar à democracia e à construção de uma sociedade mais avançada.

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    Em todos os casos, não se trata de uma tutela, mas de atitude para mostrar que estereotipar a mulher denota um comportamento que devia estar ultrapassado.

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    Os questionamentos feitos ao trabalho da ministra procuram criar uma situação constrangedora a quem desenvolve um trabalho fundamental para implementação de políticas públicas para as mulheres. No século 21, quando as mulheres assumem cada vez mais um papel relevante na sociedade, é condenável qualquer atitude de caráter machista que tenha como objetivo a manutenção de uma situação que a história vem sepultando, com a crescente participação das mulheres nos rumos do mundo. Não se pode tolerar como natural a manutenção de estereótipos em que a mulher é vista como objeto de desejo sexual e vítima da violência doméstica.

    Enquanto nas democracias mais avançadas o combate aos estereótipos da mulher é empunhado como bandeira, aqui, na contramão da história, alguns articulistas preferem o passado, inspirados no conservadorismo fascitizante do Tea Party.”

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