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Olhem o pacto pela segurança aí…

Pois é… No post em que saudei a demissão de Pedro Abramovay, afirmei que, em breve, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, procuraria colar nos governadores para uma plano nacional e coisa e tal… Vejam lá. Eu juro que não tinha lido o que o informa o Portal G1, embora a notícia esteja no […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h05 - Publicado em 21 jan 2011, 18h48
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  • Pois é…

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    No post em que saudei a demissão de Pedro Abramovay, afirmei que, em breve, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, procuraria colar nos governadores para uma plano nacional e coisa e tal… Vejam lá. Eu juro que não tinha lido o que o informa o Portal G1, embora a notícia esteja no ar desde as 14h58. Tinha chegado àquela conclusão apenas pela lógica do processo. Leiam. Volto em seguida.

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    No RS, ministro recebe apoio para pacto nacional de segurança

    O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se reuniu nesta sexta-feira (21), em Porto Alegre, com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, para traçar estratégias conjuntas de combate ao crime organizado, uma das principais propostas de governo de Dilma Rousseff, além de obter apoio para o pacto nacional de segurança. Cardozo está visitando os estados para obter apoio dos governadores ao pacto nacional de segurança. Ele jé esteve em São Paulo e Minas Gerais. Os próximos estados a ser visitados serão Espírito Santo e Rio de Janeiro.

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    A presidente Dilma Rousseff deve convocar para o mês de março uma reunião entre os secretários de segurança pública de todos os estados para traçar estratégias de integração entre o governo federal e os estados para combater a criminalidade. Durante a visita ao Rio Grande do Sul, o ministro da Justiça afirmou que o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas são prioridades do governo de Dilma Rousseff.  Ele aproveitou a ocasião para firmar convênios na área de segurança.

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    Parceria
    O governo do Rio Grande do Sul e a Caixa Econômica Federal firmaram convênio para financiar a compra, construção e reforma de residências para servidores estaduais da Segurança Pública. Cardozo participou da entrega de quatro delegacias de polícia móveis adquiridas com verbas do governo federal.

    Cardozo e Genro assinaram também o reingresso do Rio Grande do Sul no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Segundo o ministro da Justiça, o Pronasci é a afirmação de uma política “correta na perspectiva de desenvolver eixos de enfrentamento da criminalidade dentro de premissas de cidadania, de respeito ao cidadão”.

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    Comento
    Esse negócio de “pacto disso e daquilo” é conversa para boi dormir. Fica bem num papinho entre Tarso e Cardozo, aliados que pertencem à mesma corrente do PT. O que quer dizer na prática? O modelo que Dilma prometeu adotar em palanque, o do Rio de Janeiro, é de ineficiência comprovada. Se todos os governadores seguirem o estilo “espanta-bandido” do buliçoso Sérgio Cabral, em vez de prendê-los, teremos de exportá-los, sei lá, para a Bolívia, o Paraguai, a Argentina, o Uruguai — em suma, os países fronteiriços.

    As tais Unidades de Polícia Pacificadora, sem prender a bandidagem, são uma forma elegante de convivência com o crime. A criminalidade se torna menos visível, mas não menos atuante. As leis de mercado o demonstram. O preço da cocaína no Rio mal piscou depois da ocupação da Vila Cruzeiro e do Morro do Alemão. Sinal de que os negócios continuam a ser feitos normalmente.

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    Poderia haver algo parecido com UPP em São Paulo, por exemplo? Até poderia. Desde que a bandidagem continuasse a ir, como em regra vai, para a cadeia. Onde se prende pouco se mata muito, como sabem capitais do Nordeste, que assistiram a um espantoso crescimento dos índices de homicídio, como bem sabe Salvador. São Paulo deveria imitar o Apedeuta e registrar seus números em cartório. Antes que a conquista lhe seja tungada pelo tal “pacto”.

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