Assine VEJA por R$2,00/semana
Reinaldo Azevedo Por Blog Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

O surrealismo nosso de cada dia e a o Ficha Limpa

Há uma reportagem interessante no Estadão de hoje, assinada por Felipe Recondo e Mariângela Gallucci. Peço que vocês leiam o trecho com atenção. Volto em seguida. * O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, definirá o destino da Lei da Ficha Limpa. Com a votação empatada por 5 a 5 no STF, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h57 - Publicado em 3 fev 2011, 15h43
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Há uma reportagem interessante no Estadão de hoje, assinada por Felipe Recondo e Mariângela Gallucci. Peço que vocês leiam o trecho com atenção. Volto em seguida.

    *
    O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, definirá o destino da Lei da Ficha Limpa. Com a votação empatada por 5 a 5 no STF, caberá a ele dar desfecho ao caso, definindo o rumo de políticos que poderiam ser eleitos, mas foram barrados pela Justiça Eleitoral.

    Fux nunca se manifestou sobre o assunto, que não passava pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, pessoas que acompanham a trajetória do ministro, incluindo colegas de magistratura e advogados, arriscam que ele será contrário à possibilidade de fatos anteriores à aprovação da lei serem usados para impedir a candidatura de políticos. Se confirmado esse prognóstico, a aplicação da lei será esvaziada e só os condenados após a vigência da norma seriam barrados.

    Publicidade

    Nesse caso, o Supremo teria de enfrentar outro imbróglio: tirar parlamentares do cargo para dar posse àqueles que foram barrados pela Lei da Ficha Limpa. (…)

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Voltei
    Eu não vou ficar aqui fazendo patrulha do voto de Fux, indicado para o STF — será aprovado pelo Senado sem qualquer dificuldade. Mas o texto do Estadão é primoroso ao expor o que, de fato, está em julgamento, a saber: a possibilidade de fatos anteriores à aprovação da lei serem usados para impedir a candidatura de políticos”; ou seja, o que está em questão é saber se uma lei pode ou não retroagir. E, em países democráticos, civilizados, onde vige o estado de direito, é claro que não pode!

    Em seguida, lê-se na reportagem: “Se confirmado esse prognóstico, a aplicação da lei será esvaziada e só os condenados após a vigência da norma seriam barrados”. Considera-se, então, “esvaziada” uma lei porque, ora vejam, ela afronta a Constituição! Logo, para que seja pleno, o texto teria de ser inconstitucional!

    Eu não sei o que fará o ministro Fux. Sei que, se ele andar com aqueles que acreditam que a lei não pode retroagir, andará em boa companhia. Volto ao tema.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.