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Novo delator vai esclarecer repasse à campanha de Dilma, diz Youssef à CPI

Por Marcela Mattos, na VEJA.com. Volto ao tema mais tarde. A CPI da Petrobras coloca frente a frente nesta terça-feira dois dos principais delatores do petrolão: o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. O objetivo da sessão é promover uma acareação para sanar as divergências em depoimentos prestados pela […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h37 - Publicado em 25 ago 2015, 21h30

Por Marcela Mattos, na VEJA.com. Volto ao tema mais tarde.
A CPI da Petrobras coloca frente a frente nesta terça-feira dois dos principais delatores do petrolão: o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. O objetivo da sessão é promover uma acareação para sanar as divergências em depoimentos prestados pela dupla após seus acordos de delação premiada. Ao ser questionado sobre um pedido de repasse de dinheiro do esquema de corrupção para a campanha presidencial do PT em 2010, Costa afirmou: “Ratifico que autorizei o repasse de 2 milhões de reais. Ratifico todos os meus depoimentos, integralmente”.

Segundo o executivo, o pedido foi feito pelo ex-ministro Antônio Palocci, que coordenava a corrida eleitoral de Dilma Rousseff. Conforme revelou VEJA em setembro do ano passado, Costa disse à força-tarefa da Operação Lava Jato que o doleiro Alberto Youssef foi acionado para viabilizar o repasse à campanha de Dilma. Aos deputados, o ex-diretor confirmou o conteúdo do depoimento.

Já o doleiro, munido de um habeas corpus que o autoriza a ficar calado, quebrou o silêncio para rebater a versão de Costa – mas não negou que a campanha de Dilma tenha recebido dinheiro sujo. “Eu não conheço o Palocci, não conheço o assessor dele ou o irmão e ninguém fez nenhum pedido a mim para que eu pudesse arrebanhar recurso para a campanha de Dilma em 2010″, afirmou. O doleiro acrescentou que outro delator está tratando dessa questão. “Vou me reservar ao silêncio porque existe uma investigação nesse assunto do Palocci e logo isso vai ser relevado e esclarecido o assunto. Assim que essa colaboração for noticiada vocês vão saber quem foi que pediu o recurso e quem o repassou.”

Os delatores também entraram em contradição ao falar sobre o intermediário do dinheiro sujo pago aos senadores petistas Gleisi Hoffmann (SC) e Humberto Costa (PE). Os dois, no entanto, confirmaram o repasse: “Quem me fez o pedido foi o Paulo Roberto Costa e eu o executei”, disse o doleiro. O ex-diretor nega a versão. Gleisi e Costa, de acordo com os delatores, receberam 1 milhão de reais do esquema.

Essa é a primeira vez que dois delatores do petrolão ficam frente a frente no colegiado. Os depoimentos prosseguem.

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