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Marta Suplicy, o PT que veste Prada, está fora de controle!

José Eduardo Dutra renunciou à presidência do PT e revelou estar com uma doença bastante séria, que requer tratamento rigoroso. Foi, sem dúvida, corajoso ao admiti-lo, até porque se trata de um mal que pode despertar alguns preconceitos. Trata-se de uma coragem individual, humana. Não foi assim  que viu a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h08 - Publicado em 29 abr 2011, 19h30
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  • José Eduardo Dutra renunciou à presidência do PT e revelou estar com uma doença bastante séria, que requer tratamento rigoroso. Foi, sem dúvida, corajoso ao admiti-lo, até porque se trata de um mal que pode despertar alguns preconceitos. Trata-se de uma coragem individual, humana. Não foi assim  que viu a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que raramente perde a chance de dizer uma besteira. E com a grosseria habitual.

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    Segundo informa a Folha, “A senadora disse que o ‘companheiro’ foi o primeiro presidente de partido a expor publicamente um problema de saúde – a exemplo de postura adotada pela presidente Dilma Rousseff quando anunciou ter sofrido câncer linfático. ‘Serve como exemplo para próximos políticos não enrolarem quando estiverem em dificuldades’, afirmou a senadora.”

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    Esta senhora é capaz de coisas assustadoras. Caramba! Ela é a psicóloga da turma. Não só converte o drama humano de Dutra — e até de Dilma — numa postura política como se refere AO SAGRADO DIREITO QUE AS PESSOAS TÊM DE ADMITIR OU NÃO SUA DOENÇA como “enrolação”.

    Marta Suplicy se comporta de modo grosseiro, malcriado, oportunista. Até o mal de um “companheiro” de partido serve ao propósito do “nunca antes na história destepaiz”, como se, agora, tivesse sido fundada uma nova ética para as pessoas que ficam doentes; como se a admissão da doença se constituísse numa ética superior; como se o direito individual de admiti-la ou não se subordinasse a um comando de natureza ideológica.

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    É claro que considero pertinente debater se uma autoridade pública — nem é o caso de Dutra, presidente de partido — deve ou não admitir um mal; eventualmente, ele pode impossibilitá-lo de tomar as melhores decisões em benefício da coletividade. Imaginem, por exemplo, um presidente da República que padecesse da doença de que Dutra diz padecer. Seria uma coisa temerária. Se ele próprio considera que não é seguro comandar o partido, imaginem, então, comandar um país. Assim, o assunto pode e até deve ser debatido.

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    Mas há uma forma decorosa e uma forma indecorosa de fazê-lo. Marta escolhe, para não variar, a pior. Nas pessoas educadas, o pensamento sempre busca alcançar a melhor palavra; ele precede a expressão; sabe-se o que se quer dizer e se busca a forma mais adequada. Com Sinhá Dona Marta é diferente. Ela expele as palavras que lhe dão na telha. O pensamento vem depois, tentando arrumar aquela desordem conceitual, política, ética, humana…

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    Não espanta que seja hoje a patronesse da reintegração formal de Delúbio Soares ao partido. É compatível com a sua delicadeza de raciocínio. Marta nasce da confluência de fatores até opostos, mas que se combinaram nela numa mistura única: vinda das elites acostumadas ao mando, ela não consegue tirar da voz o tom de quem dá ordem à criadagem; e não vai aqui preconceito contra quem tem criadagem — eu me refiro ao tom… Na trajetória, fez-se petista, o que significa aderir a uma outra vertente do autoritarismo.

    Temos assim a adorável figura do PT que veste Prada.

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    Esta senhora precisa é fazer um curso de boas maneiras!

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