Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Mais uma evidência escancarada da parceria do PSOL com os black blocs. Ou: A fachada politicamente correta da truculência

Como a Fada Sininho do Peter Pan — para lembrar mais uma vez texto de Diogo Mainardi —, pessoas que se dizem, ou são ditas, intelectuais, colunistas e artistas se esforçam para dissociar o PSOL dos atos violentos dos black blocs. O esforço é asqueroso porque, para defender a sua tese mentirosa, sustentam que houve […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h26 - Publicado em 18 fev 2014, 16h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Faces doces da truculência 1 - Marcelo Freixo: o queridinho dos socialistas do Leblon

    Faces doces da truculência 1 – Marcelo Freixo: o queridinho dos socialistas do Leblon

    Como a Fada Sininho do Peter Pan — para lembrar mais uma vez texto de Diogo Mainardi —, pessoas que se dizem, ou são ditas, intelectuais, colunistas e artistas se esforçam para dissociar o PSOL dos atos violentos dos black blocs. O esforço é asqueroso porque, para defender a sua tese mentirosa, sustentam que houve e está havendo uma superexploração da morte do cinegrafista Santiago Andrade. Pois bem, leiam a reportagem anterior.

    Em setembro, durante o movimento Ocupa Câmara, no Rio, os black blocs espancaram um rapaz colombiano que participava do movimento porque ele foi acusado de roubar R$ 500 dos “revolucionários” que lá estavam. O jovem foi parar no hospital. Repita-se: os black blocs, que saem por aí quebrando e incendiando o que lhes dá na telha, decidiram que têm também o poder de polícia e que lhes cabe se comportar como Justiça e executores das penas. Entendo: a extrema esquerda não reconhece os tribunais burgueses.

    Continua após a publicidade
    Faces doces da truculência 2 - Chico Alencar: até agora, silêncio sobre a violência

    Faces doces da truculência 2 – Chico Alencar: até agora, silêncio sobre a violência

    Agora vêm as perguntas e as respostas que aqueles intelectuais, colunistas e artistas querem esconder: quem comandava o movimento “Ocupa Câmara”? Quem se encarregava da infraestrutura? Quem cuidava da logística da ocupação? Quem lhe dava interlocução política? Resposta: o PSOL. Qual PSOL exatamente? Resposta: o PSOL do sr. Marcelo Freixo, deputado estadual do Rio de Janeiro e metido a pensador alternativo. O fato de ele ter combatido as milícias não o coloca acima do bem e do mal e acima dos fatos.

    Continua após a publicidade

    Está claro: o PSOL comandava a parte civil da ocupação, e os black blocs respondiam pela área militar do acampamento; faziam o trabalho de polícia.

    Está aí mais uma evidência, como se faltassem outras, da associação definitivamente criminosa de um partido com um bando. A propósito: ainda que em escala menor, essa atuação dos mascarados é muito diferente do que fazem os justiceiros e as milícias — práticas que qualquer pessoa civilizada deve repudiar? Parece-me que não. Mas as Fadas Sininho querem levar a bomba do pirata para explodir longe do Peter Pan dos socialistas com vista para o mar.

    Os idiotas tentam distorcer os fatos com a ideologia e gritam: “Querem demonizar o PSOL!”. Demonizar por quê? Qual é a força efetiva desse partido? Mobiliza as massas, as maiorias, a população em geral? A resposta é negativa. Ninguém está sendo demonizado. Trata-se apenas de reconhecer autorias.

    Continua após a publicidade

    Faces doces da truculência 3 - O novo Shopenhauer do jornalismo engajado, até agora, está mudo

    Faces doces da truculência 3 – Wyllys, o Schopenhauer dos engajados, está mudo

    Ocorre que esse partido reúne uns dois ou três que são queridinhos de parte da imprensa, dos artistas e de ditos intelectuais. Além de Marcelo Freixo, há os deputados federais Chico Alencar e Jean Wyllys, do Rio, e o senador Randolfe Rodrigues, do Amapá. A propósito: até agora, não se ouviu uma única palavra desses “líderes” condenando a violência — nada!

    Continua após a publicidade

    Para encerrar: de resto, é mentira que a dita “mídia” tenha decidido levar adiante a pauta da vinculação entre PSOL e outros financiadores e os black blocs. Ao contrário: o assunto sumiu da imprensa, Imaginem vocês se alguém descobrisse que vereadores e até um delegado doaram dinheiro para um “ato beneficente” de um grupo de extrema direita. Imaginem vocês se um partido considerado de “extrema direita” promovesse ações conjuntas com mascarados truculentos. A Polícia Federal já teria sido acionada, a grita na imprensa seria insuportável, e todos já estariam, COM RAZÃO, na cadeia. Como, no fim das contas, são apenas “camaradas” que querem mudar o mundo, por que eles não podem espancar e matar de vez em quando?

    A face doce da truculência 4 - Randolfe, visto como referência ética

    A face doce da truculência 4 – Randolfe, visto como referência ética

    Continua após a publicidade

    Sendo quem são e pensando o que pensam, há quem ache muito razoável que os black blocs sejam o PSOL de máscara e que o PSOL seja os black blocs com cara limpa e muita cara de pau.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.