JAMES CAMERON NÃO SE CONTENTA APENAS COM AS BOBAGENS DA TELA

Os especialistas em energia e infra-estrutura James Cameron e Sigourney Weaver participaram ontem de uma manifestação em Brasília contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Ai, ai… Cameron, como se vê, não se contenta em ter feito um dos filmes mais bocós da história do cinema: Avatar. Agora ele se quer também um pensador, um militante, um defensor da natureza. Deve achar que a Amazônia é aquele seu planeta de ficção, ameaçado pela ganância. Quanto a Sigourney, coitada!, continua perseguida por monstros de outro mundo…

Não! Não me incomoda o fato de eles serem americanos. Ainda que tivessem nascido na melhor metrópole sentimental do mundo, Dois Córregos, eu estaria aqui a sugerir que eles fossem “conectar o rabo” (é preciso ter visto o filme para não supor que estou a cometer grosserias…) em outra freguesia. Sempre que artistas, daqui e de fora, se metem desse modo em política, fico a pensar se os políticos deveriam dizer como devem se comportar os artistas…

Não que esses gênios das telas não possam pensar isso e aquilo sobre o mundo, mas é de uma arrogância ímpar participar de uma “manifestação” contra um projeto que é vital para a economia de um país. Não! Não é importante para o governo Lula, para Dilma ou sei lá para quem…  E estamos falando, vejam que curioso!, de energia limpa!

Belo Monte está correndo riscos, sim. Não por causa desses bobocas, mas em razão da incompetência do governo. Ainda falaremos muito dessa usina hidrelétrica. Este post é sobre a usina de cretinices.

A propósito: a tecnologia que permitiu fazer um filme como Avatar emitiu, ao longo da história e até que chegasse ao ponto em que está, quantos milhões de toneladas de carbono? Cameron deveria doar a grana para as criancinhas pobres da África.