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Reinaldo Azevedo

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Hoje, oposições já estão derrotadas em 2014. Ou: Projeto Minas é fácil; difícil é o Projeto País

Querem uma previsão, com Dilma na cadeira há apenas 24 dias?  Tudo o mais constante, o PT só perderá a próxima eleição à Presidência da República —  sim, a de 2014 — para si mesmo. Ou para o inesperado. “O inesperado faz parte da história”, dirão alguns. É verdade. Mas costuma vencer, é a regra, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h04 - Publicado em 24 jan 2011, 19h48
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  • Querem uma previsão, com Dilma na cadeira há apenas 24 dias?  Tudo o mais constante, o PT só perderá a próxima eleição à Presidência da República —  sim, a de 2014 — para si mesmo. Ou para o inesperado. “O inesperado faz parte da história”, dirão alguns. É verdade. Mas costuma vencer, é a regra, quem faz a coisa certa. E a quantidade de burradas da oposição é formidável. O jogo começa a ficar truculento. Vamos ver.

    O deputado Marcos Montes (DEM-MG) era pré-candidato a líder na Câmara de um DEM já bastante combalido. Desistiu. Algo aconteceu. Eu já conto o que é. Antes, peço que vocês leiam o trecho de uma reportagem da imprensa mineira, do jornal Hoje em Dia, publicada no dia 20. Volto em seguida.

    Ala do DEM pró-Aécio Neves isola Marcos Montes
    Lideranças do DEM pretendem esvaziar a campanha do deputado Marcos Montes, que trabalha para ser o líder do partido na Câmara Federal, sob a alegação de que o parlamentar estaria representando os interesses da ala paulista do partido. O comando do DEM nas mãos de São Paulo seria um problema para a concretização do projeto dos democratas que querem lançar o senador tucano Aécio Neves como candidato à Presidência em 2014.

    Por isso, o partido enfrenta, hoje, uma crise interna gerada pela disputa entre os deputados federais ACM Neto, da Bahia, e Marcos Montes, de Minas, pelo cargo de líder da legenda na Câmara. Os democratas não negam a crise, mas a maioria pretende chegar ao final de janeiro com um nome capaz de aglutinar as duas alas do DEM.

    Para o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), Montes está jogando em um espaço político que os democratas mineiros não circulam. “Estamos vivendo um momento delicado com a máquina da prefeitura de São Paulo interferindo diretamente no processo interno do partido, que é a escolha do líder. Isso tem nos preocupado muito”, afirmou Caiado.

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    O deputado goiano disse que não irá apoiar Montes nessa campanha porque ele tem o apoio de um grupo que pensa “outros caminhos para o DEM em 2014″. Segundo Caiado, Montes está a serviço de lideranças paulistas, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e o candidato derrotado à Presidência, José Serra (PSDB), que seriam contra a indicação de Aécio Neves. “Marcos Montes não está sendo coerente com suas posições dele a favor da candidatura de Aécio Neves em 2014″, criticou Caiado.

    Montes nega que esteja sendo usado pela ala paulista do partido, também chamada, nos bastidores, de ala ‘kassabiana’ ou ‘serrista’. “Antes de ser democrata, sou mineiro e totalmente a favor do projeto Aécio Neves na Presidência. Se existe uma ala no DEM que seja contra isso, é uma ala mínima e eu não faço parte dela”, afirmou, destacando que algumas lideranças têm usado esse “discurso equivocado” para vencerem a disputa pelo cargo de líder. “Esses resquícios do passado e os interesses pessoais de alguns estão enfraquecendo o partido”, disse Montes.

    Voltei
    Pois bem. Montes foi chamado pela turma do Aécio. E foi informado de que ele estava “prejudicando o Projeto Minas”, o que foi considerado inaceitável, uma verdadeira traição. “Projeto Minas” é como, modestamente, os partidários de Aécio chamam a sua ambição de se candidatar à Presidência. Marcos Montes entendeu que, se não cedesse, sua vida viraria um inferno. O candidato do tucano Aécio a líder do DEM é ACM Neto (BA), aliado de Rodrigo Maia, atual presidente do partido.

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    Faltam quase quatro anos para a eleição presidencial de 2014, e a “luta” interna já perdeu a elegância faz tempo. O governo pinta, borda, chuleia, caseia e prega botão. E quase nada se ouve da oposição a não ser o rumor das facas.  O próprio DEM anda silencioso. Está na fase propositiva… A saída de Montes não significa que ACM Neto vá vencer fatalmente a parada. Os democratas não necessariamente pertencentes ao “Projeto” podem apoiar outro nome menos sujeito às, sei lá como chamar, “fúrias de Minas”.

    “Ih, olhem o Reinaldo apoiando o Serra…” Em quê? Eu estou apoiando um método — e, como resta claro, censurando outro. Alguém acredita que a oposição chega unida para o que quer que seja em 2014 com esse comportamento? Os tucanos — e, como se nota, também os democratas — estão dando lições exemplares de como se esmagam os adversários… INTERNOS! Para felicidade e gáudio dos EXTERNOS.

    Nesse ritmo, a única saída das oposições é rezar para que o destino lhes sorria, já que elas arreganham os dentes para o… destino! “Projeto Minas” é relativamente fácil. O problema é o “Projeto País”. Eu já sei por que o PT quer o poder. E não gosto do que vejo. Agora estou empenhado em saber por que a oposição não o quer. E, por enquanto, não sei.

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