Deem uma olhada no mapa abaixo, que localiza dois pontos na região central de São Paulo.
O que está mais ao alto, à esquerda, marca a região da famosa Cracolândia, a tradicional, lá onde o prefeito Fernando Haddad lançou o seu absurdo programa “Braços Abertos” — aquele que dá a viciados casa, comida e salário. À direita, mais abaixo, está o Parque D. Pedro II, que concentra um número razoável de viciados.
Entre um ponto e outro, há 2,5 quilômetros. Muito bem! Haddad já anunciou que, também no Parque D. Pedro II, haverá um programa parecido com o “Braços Abertos”. A Prefeitura já procura imóveis e alojamentos para alugar e abrigar os viciados. O prefeito petista está destruindo o centro de São Paulo de maneira sistemática, organizada, sem lhe dar a chance nem de pedir socorro.
Atenção, paulistanos! Atenção, paulistas! Essa é a área da cidade mais bem servida de infraestrutura: há cem por cento de esgotamento sanitário, de energia elétrica, de asfaltamento, de cabeamento telefônico, de infraestrutura de transporte etc. É evidente que um programa realmente “progressista”, como eles gostam de dizer, provocaria um verdadeiro adensamento dessa região, atraindo moradores para o local, trabalhadores.
Em vez disso, o que faz a administração petista? A medida que se entregam áreas da cidade para os consumidores de drogas e para os narcotraficantes, é claro que os trabalhadores vão fugir dali. Ainda que a gestão Haddad tenha decretado também o fim da família tradicional — aquela com pai, mãe e crianças —, pergunto: quem vai querer criar seus filhos nesse ambiente?
A decisão de Haddad é um desastre econômico, lógico, social e, se quiserem saber, humanitário. Essas áreas da cidade consumiram e consomem recursos dos paulistanos na forma de impostos. Podem e devem ser ocupadas por pessoas produtivas, que trabalham, que estudam, que geram mais riquezas para que mais pessoas cresçam e se desenvolvam.
Mas quê… A gestão petista está determinada a entregá-las àqueles que só consomem recursos do estado. Não há precedente na história mundial. Há uma enorme diferença entre uma cidade decidir acolher os viciados, dispensando-lhes tratamento digno, e atuar de forma deliberada, sistemática, para esterilizar uma das regiões do país mais bem servidas de infraestrutura.
À sua maneira, não tenho dúvida, São Paulo vai se lembrar por décadas de que, um dia, houve um prefeito chamado Fernando Haddad.