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Governo pensa agora em usar PF como panacéia

Por Rui Nogueira e Cida Fontes, no Estadão:Quinze dias depois de prometer investigar a confecção de um dossiê e o vazamento dos dados coletados em um arquivo da Casa Civil com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira dama Ruth Cardoso, o governo continua sem convocar a Polícia Federal para investigar o […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 22h10 - Publicado em 7 abr 2008, 06h07
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    Por Rui Nogueira e Cida Fontes, no Estadão:
    Quinze dias depois de prometer investigar a confecção de um dossiê e o vazamento dos dados coletados em um arquivo da Casa Civil com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira dama Ruth Cardoso, o governo continua sem convocar a Polícia Federal para investigar o caso.
    A convocação da PF foi discutida no fim de semana em conversas do ministro da Justiça, Tarso Genro, com assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ministra Dilma Rousseff quer que a PF, se for inevitável convocá-la, investigue apenas “o vazamento” – sem tratar da elaboração do material.
    (…)
    O ministrou já admitiu publicamente que os federais poderão entrar na investigação caso a instituição seja “provocada”. Especialistas avaliam que a Polícia Federal não precisa ser oficialmente acionada para abrir inquérito.
    A tendência é que os agentes federais entrem nas investigações, mas o comando da corporação não quer que o Planalto defina o campo de ação, o que daria ao trabalho a marca de uma “missão chapa-branca”.
    Uma fonte da PF avaliou para o Estado que é “inevitável” uma investigação ampla. Segundo ele, é crime coletar dados sigilosos e é crime vazar esse tipo de informação.
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    Investigar o vazamento é uma coisa. Investigar a tramóia do dossiê é outra. Investigar o vazamento é querer chegar a um bode expiatório. O que demanda investigação é a súcia formada na Casa Civil para produzir um dossiê contra adversários. E disso Dilma não quer nem ouvir falar. Por razões óbvias.

    Mais: em sua tentativa desesperada de arranjar uma resposta, a minisatra chegou a sugerir que a Folha poderia ter fraudado um documento e, pior do que isso, que o material que o jornal tornou público seria uma adulteração — feita por quem? — dos arquivos da Casa Civil. Ora, então é crime grave. Quem vai investigar? Um órgão subordinado a… Dilma Rousseff.

    Assim, a eventual entrada da PF no caso pode ser apenas mais uma panacéia. Se entrar, tem de apurar também a feitura da documento.

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