Falando como pré-candidato, Aécio diz que vai “refrescar a memória sobre a bendita herança do governo Fernando Henrique”
Na VEJA.com: O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi recebido nesta segunda-feira em Goiânia como candidato tucano à Presidência da República em 2014. Ao chegar ao evento organizado pelo governador Marconi Perillo (PSDB-GO), o mineiro ouviu gritos de “Aécio Presidente” e acabou aderindo ao clima de campanha. Questionado se o seu nome já está na disputa, […]
Na VEJA.com:
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi recebido nesta segunda-feira em Goiânia como candidato tucano à Presidência da República em 2014. Ao chegar ao evento organizado pelo governador Marconi Perillo (PSDB-GO), o mineiro ouviu gritos de “Aécio Presidente” e acabou aderindo ao clima de campanha. Questionado se o seu nome já está na disputa, respondeu: “(Está) Na boca do povo”.
Em rápida entrevista, Aécio voltou a criticar a gestão federal: “O governo levou à bancarrota patrimônios públicos como a Petrobras”, disse. “A Petrobras é uma demonstração clara do desgoverno e da perversidade nas empresas públicas”, enfatizou. Ele disse que o PSDB vai discutir nas próximas semanas os equívocos na estatal e afirmou ainda que o país assiste “passivamente ao desmonte da indústria e vê gargalos na infraestrutura”. “O governo tirou os olhos de 2013 e focou em 2014″, disse. O senador ainda criticou as políticas sociais do governo Dilma. “Governo que acha que pode acabar com a pobreza por decreto merece ser enfrentado e combatido.”
Indagado se sua campanha era sem volta, Aécio limitou-se a dizer: “Será”. Em seguida, afirmou que pertence a um grupo e a um partido que irão “refrescar a memória sobre a bendita herança do governo Fernando Henrique” e mostrar ao país gestões de sucesso nos estados administrados pelos tucanos.
A escalada de críticas do senador mineiro à gestão petista é parte de sua estratégia para tentar se consolidar como adversário de Dilma em 2014. No mês passado, ele usou a tribuna para discursar em contraponto à festa preparada pelo PT para comemorar dez anos no poder. “Não é mais a presidente quem governa. Hoje, quem governa o Brasil é a lógica da reeleição”, disse na ocasião.
O “Fórum Discutindo o Futuro de Goiás e do Brasil”, organizado pelo diretório do partido no estado, é também uma tentativa de Perillo recuperar espaço no PSDB depois de ter seu nome envolvido nas investigações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que apurou esquema de jogos ilegais comandado por Carlinhos Cachoeira.