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Ensino médio brasileiro não atinge metas para 2012

Engraçado… A campanha eleitoral em São Paulo deixou no ar a impressão de que a educação brasileira, por obra de Fernando Haddad — eleito prefeito de São Paulo — caminhava mesmo perto da perfeição, faltando um ajuste ou outro. Aí chegam os dados, “a enorme realidade”, como diria o poeta, e se constata que as […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 07h23 - Publicado em 19 nov 2012, 20h05

Engraçado… A campanha eleitoral em São Paulo deixou no ar a impressão de que a educação brasileira, por obra de Fernando Haddad — eleito prefeito de São Paulo — caminhava mesmo perto da perfeição, faltando um ajuste ou outro. Aí chegam os dados, “a enorme realidade”, como diria o poeta, e se constata que as coisas não são bem assim. Leiam o que informa a VEJA Online.

As metas para o ensino médio brasileiro em 2012 não foram alcançadas, revela relatório do Ministério da Educação publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Tanto o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como a taxa de frequência escolar para esse ciclo do ensino ficaram aquém do esperado pelo governo. 

A avaliação de desempenho é referente ao período de 1º de novembro de 2011 a 31 de outubro de 2012. Em uma escala de 1 a 10, o governo estabeleceu que o ensino médio brasileiro deveria atingir 3,8 pontos no Ideb, que combina o desempenho em exames nacionais com a taxa de reprovação. Contudo, a nota obtida foi 3,7 pontos.

Também nas séries finais do ensino fundamental (5º a 9º ano), o desempenho ficou ligeiramente abaixo do estabelecido pelo MEC, 4,1 pontos, sendo que o esperado era 4,2 pontos. A única etapa que superou as expectativas foram as séries iniciais do ensino fundamental (1º a 4º ano): nota 5 pontos, ante os 4,8 pontos esperados.

No quesito frequência escolar, as metas para o ensino médio também não foram atingidas, aponta o balando do MEC. Para o período analisado, esperava-se que 86% dos jovens entre 15 e 17 anos estivessem na escola, mas apenas 83,7% estavam matriculados em uma instituição de ensino no período analisado. 

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Já a taxa de frequência das outras etapas da educação básica evoluíram dentro do esperado. Atualmente, 20,8% das crianças entre 0 e 3 anos estão matriculadas em creches, superando os objetivos para este ano (20%). A pré-escola abriga 77,4% das crianças entre 4 e 5 anos (a meta era de 76%) e o ensino fundamental está perto da universalização, abrigando 98,2% dos brasileiros entre 6 e 14 anos (a meta era de 98%). 

No ensino superior, as duas metas estabelecidas pelo MEC foram cumpridas. A primeira delas previa um crescimento de 2% das matrículas. De acordo com dados do último censo, esse crescimento ultrapassou os 6%. A pasta do ministro Aloizio Mercadante previa ainda a publicação de 3.000 atos regulatórios e de supervisão dos cursos superiores. O balanço desta segunda-feira aponta que foram mais de 6.000. 

Já os objetivos para o ensino técnico foram negligenciadas. O principal deles previa abertura de 108 novas unidades dos institutos de educação tecnológica e profissional, vinculadas aos Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifes). No entanto, foram abertas de fato apenas 30 unidades. 

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