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DEPOIS DE POST, CASA CIVIL MUDA CURRÍCULO DE DILMA. MAS CADÊ A DISSERTAÇÃO?

Ih, a Casa Civil lê o blog! Que medo!!! Já mudaram o currículo da Sapientíssima depois que publiquei aqui as incongruências entre a ficha e a verdade. Estava assim até havia pouco: Dilma Vana Rousseff é Economista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cursou Mestrado e Doutorado pela Universidade de Campinas (Unicamp). Ficou […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 17h19 - Publicado em 3 jul 2009, 20h46
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  • Ih, a Casa Civil lê o blog! Que medo!!!

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    Já mudaram o currículo da Sapientíssima depois que publiquei aqui as incongruências entre a ficha e a verdade.

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    Estava assim até havia pouco:
    Dilma Vana Rousseff é Economista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cursou Mestrado e Doutorado pela Universidade de Campinas (Unicamp).

    Ficou assim:
    Economista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi aluna de mestrado e doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Campinas (Unicamp), onde concluiu os respectivos créditos.

    Então não é mestre. Então não é doutora. “Concluir os créditos”, no caso, quer dizer que não entregou a dissertação de mestrado. Sem ela, nada feito! É tão mestre quanto eu sou. Com a diferença de que lanço umas 30 teses por dia aqui, rá, rá, rá.

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    Agora é preciso corrigir as informações do Sistema Lattes. Lá está a data de conclusão do mestrado, o nome da tese, tudo…
    1978 – 1979 – Mestrado em Ciência Econômica.
    Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil.
    Título: Modelo Energético do Estado do Rio Grande do Sul,
    Ano de Obtenção: 1979.
    Orientador: João Manoel Cardoso de Mello.

    Vejam ali: “ano de obtenção”! Obtenção do quê? Do mestrado, ora. Mas cadê o mestrado?  Pois é… Eu tenho uma tese (mais uma, que não chega a ser de doutorado, hehe): Dilma não conseguiu levar adiante o seu projeto porque, no título de sua dissertação, faltaram os dois pontos. Toda tese tem de ter dois pontos. Assim:
    – A Plantação de Abobrinhas no Reino Encantado de Banânia: Uma Interpretação Crítica;
    – Currículo Falso e Nova Elite no Brasil: Uma Abordagem S(i)miológica;
    – A Mentira como Política: Fichas Falsas e Vigilância Epistemológica

    Sem os dois pontos, uma tese ou uma dissertação se perdem no vazio. É preciso haver o subtítulo que caracteriza aqueles afunilamentos que fazem com que certas teorias mergulhem na mais absoluta, poética  e encantadora irrelevância.

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    Quando Dilma retornar à vida acadêmica – torço para que seja já em 2011 -, ela precisa ver o que fazer. O diabo é que a não-dissertação é de 1979. Trinta anos! E agora? Sei lá. Como o  “Modelo Energético do Estado do Rio Grande do Sul” deve ter mudado consideravelmente nesse tempo, ela poderia aproveitar para, mesmo sem mestrado e sem doutorado, fazer já uma tese de pós-doutorado: “Modelo Energético do Estado do Rio Grande do Sul: Como não Escrevi, Também Não Errei”.

    E, bem, é inevitável a lembrança, né? O currículo de Dilma se parece com a Inês de Castro de Camões e com o PAC: é aquele que foi sem nunca ter sido. Ela não entregou a dissertação de mestrado. E não vai entregar o PAC também.

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