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Collor não esqueceu nada e aprendeu com o PT um monte de coisa que não presta

O que pode resultar do cruzamento de alguém como Fernando Collor com o PT? Fosse um híbrido de vaca com jumento, o ser teratológico nem daria leite nem puxaria carroça… Fosse uma mistura de aeroplano com barco, em vez de um hidrovião, teríamos uma estrovenga que despencaria do céu e afundaria na água. Por que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h49 - Publicado em 21 fev 2013, 20h49
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  • O que pode resultar do cruzamento de alguém como Fernando Collor com o PT? Fosse um híbrido de vaca com jumento, o ser teratológico nem daria leite nem puxaria carroça… Fosse uma mistura de aeroplano com barco, em vez de um hidrovião, teríamos uma estrovenga que despencaria do céu e afundaria na água.

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    Por que isso? Leiam este breve, mas muito significativo, relato de Gabriel Castro, da VEJA.com de Brasília. Volto em seguida.
    *
    O senador Fernando Collor (PTB-AL) não desiste de provocar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Nesta quinta-feira, ele conseguiu que o plenário do Senado aprovasse um requerimento pedindo que o Tribunal de Contas da União investigue a compra de 1.200 iPads, a um custo de 3 milhões de reais, pela PGR.

    O vazio no Senado facilitou as coisas. O painel marcava 56 presentes, mas a quantidade real de senadores no plenário era bem menor: quatro parlamentares, além de Collor e do presidente da sessão, Jorge Viana (PT-AC) – que não poderia votar. O requerimento foi aprovado no sistema de votação simbólica – o famoso “aqueles que aprovam permaneçam como se encontram”. Enquanto isso, Eduardo Suplicy (PT-SP) falava ao telefone celular, Ana Amélia (PP-RS) conversava com um assessor e Wellington Dias (PT-PI) lia alguma coisa. Além deles, estava presente Garibaldi Alves (PMDB-RN), que completará 90 anos em abril e praticamente não se manifesta em plenário.

    Voltei
    É claro que não estou dizendo que Gurgel ou a Procuradoria estão acima de qualquer investigação. Ninguém está. Mas vejam aí como Collor conseguiu o seu intento. Para investigar uma eventual suspeita de irregularidade, ele recorre a uma escancarada fraude política.

    Ele não esqueceu nada. E ainda aprendeu com o PT um monte de coisa que não presta.

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