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Reinaldo Azevedo

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Cineasta que liderou protesto de golpistas de esquerda em Cannes está em folha de pagamento do governo federal

Kleber Mendonça Filho é diretor de Cinema da Fundação Joaquim Nabuco

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h41 - Publicado em 18 Maio 2016, 21h53

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Ai, ai…

Vocês se lembram daquela patuscada em Cannes, com o cineasta Kleber Mendonça Filho (na foto, em destaque) a liderar um protesto contra o suposto golpe no Brasil? Pois é… Só pra lembrar: o homem é diretor do filme “Aquarius”. Quando chegar ao Brasil, a nossa obrigação é boicotá-lo.

Vejam isto e leia o que segue.

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O jornalista Carlos Marchi publicou o seguinte em sua página no Facebook:

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“Até anteontem, você não sabia quem era Kleber Mendonça Filho, diretor do filme “Aquarius”, que comandou, em Cannes, o protesto contra o “golpe”. Agora já sabe que Kleber não é um cineasta, é um cineasta-petista. E o que mais?

Tem coisa muito melhor. Venha comigo.

KMF, além de beneficiário da Lei do Audiovisual, tem um cargo que depende de nomeação federal. Você já desconfiava disso, né não?

É Coordenador do Cinema da Casa do Museu, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco, em Recife.

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Ora pois… O presidente da Fundação é nomeado pelo ministro da Educação.

O atual presidente da Fundação, Paulo Rubem Santiago, sindicalista, foi um dos fundadores da CUT. Pediu demissão dia 13.

Isso quer dizer que o cineasta-petista perdeu o carguinho-moleza na Fundação Joaquim Nabuco. Daí ficou nervosinho e comandou o protesto.

Moral da história: por trás do protesto de todo petralha, tem a história sombria de um carguinho perdido.”

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Retomo
Pois é… Não! Pelo que informa o Portal da Transparência, o cargo comissionado de Kleber nem lhe rende tanta grana, vejam:

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Líquidos, são R$ 3.870,23, que é, de todo modo, mais do que recebe a esmagadora maioria dos trabalhadores do setor privado. Ele deveria cumprir jornada de 40 horas — oito horas diárias de segunda a sexta. Ele e a fundação sabem que isso não acontece.

Para quem pretende ter aquela altivez que o dito-cujo demonstrou em Cannes, duas coisas seriam imperiosas:
1 – que não tivesse levado dinheiro público para fazer o filme — e ele levou: do BNDES  e da Secretaria de Cultura de Pernambuco;
2 – que não fosse um contratado do governo federal, exercendo cargo de confiança. E ele é. Ou era, né?

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Assim se fazem os nossos intelectuais e artistas independentes.

Ah, sim: os dados estão no Portal da Transparência.

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