Aquela gente a soldo, financiada por estatais, gosta de pegar no pé de Eugênio Bucci, o presidente da Radiobras do primeiro governo Lula. Parece considerá-lo traidor ou algo assim. Por quê? Porque, reconheço, ele tem mais miolos do que a canalha puxa-saco. Se o esquerdismo fosse o islamismo — só pra ajudar a pensar —, Bucci não seria da Al Qaeda, como esses vagabundos, que pensam na boca do caixa e praticam terror com palavras. Nada disso! Bucci seria, como é mesmo?, um “moderado” da Irmandade Muçulmana, categoria inventada, contra os fatos, pela imprensa ocidental e adotada bovinamente por amplos setores da imprensa brasileira.
No Estadão de hoje, Bucci assina um artigo sobre a publicidade para crianças e o merchandising. Faz referência — não direta, claro! — ao que andei escrevendo aqui sobre a publicidade e a liberdade de expressão, combatendo um projeto de lei do notório Rui Falcão. Daqui a pouco volto ao doce pensamento do companheiro da “Irmandade”. Ok. Dá pra ser mais pop; é a melhor expressão do autoritarismo “coxinha”.
O fato de aquela gente asquerosa atacar Bucci só indica quão bruto ficou o jogo. A diferença entre eles é de meios, não de fins.
Daqui a pouco.