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Boulos demoniza PM para fomentar protestos

Chefe dos milicianos do MTST se faz de crítico dos black blocs, mas conta com a sua truculência para provocar a necessária resposta da polícia

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h56 - Publicado em 5 set 2016, 07h37

Em entrevistas e pronunciamentos, Guilherme Boulos, o chefão dos milicianos do MTST, se finge de crítico dos “black blocs” — ou da “tática black bloc”, como se escreve por aí. Crítico, mas não muito. Falando à Folha, ele deixou claro que considera a Polícia Militar a responsável pelos confrontos.

De certo modo, não deixa de ser uma tática: coisa de canalhas, é bom que se diga. Os violentos servem para fomentar o espírito de resistência. Como é óbvio que a PM vai reagir aos atos violentos e, se atacada, vai revidar, o que esses meliantes ideológicos e morais buscam é justamente o confronto. Excitam a fúria dos imbecis, que partem para a ação direta, provocam a reação da tropa e depois tentam exibir suas marcas de guerra.

Creio que a PM precisa recorrer com mais eficiência à tecnologia. É precioso filmar — E TRANSMITIR, SE POSSÍVEL, EM TEMPO REAL, NUM CANAL NA INTERNET — as ações da tropa. Trata-se de uma ação de defesa da lei, da ordem, da corporação e da sociedade.

Eu não tenho a menor dúvida de que os extremistas buscam o confronto, de que são eles os responsáveis pela pancadaria. A prova foi dada nas jornadas pró-impeachment. Não houve um só incidente com a polícia porque não havia bandidos nas ruas. Não se assistiu a um único confronto porque, obviamente, o pega pra capar não interessa a pessoas decentes.

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A violência interessa aos manifestantes, especialmente porque a esmagadora maioria da imprensa vai fazer proselitismo contra a polícia.  

Sugiro ao governo do Estado — na verdade, aos governos dos Estados — que recorram à publicidade oficial para que a Polícia Militar fale com os cidadãos. Em nome da paz, da lei e da ordem, é preciso lembrar qual é o seu papel numa democracia. O país está a lidar com profissionais da desordem.

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