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BC eleva juros. Por quê? Porque tinha de fazer alguma coisa, ora…

Não sou economista, é certo. Nem advogado. Nem nada. Só sou um pouco alfabetizado também na língua dos discursos. O BC elevou a taxa Selic de novo. Aprendi com um mestre da área — ele entende e ganha ou perde muito dinheiro caso faça avaliações erradas — que se deve recorrer à elevação de juros […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 05h31 - Publicado em 28 ago 2013, 21h32
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  • Não sou economista, é certo. Nem advogado. Nem nada. Só sou um pouco alfabetizado também na língua dos discursos. O BC elevou a taxa Selic de novo. Aprendi com um mestre da área — ele entende e ganha ou perde muito dinheiro caso faça avaliações erradas — que se deve recorrer à elevação de juros em duas circunstâncias:
    a: quando há a necessidade — e, às vezes, há, quando há aquecimento de demanda, por exemplo;
    b: quando a autoridade monetária está meio perdida, não sabe o que fazer, perdeu visão de conjunto, mas o mercado lhe cobra que faça alguma coisa.

    O BC aumentou os juros por causa da alternativa “a” ou da alternativa “b”? Esse meu amigo, que precisa acertar para que confiem no que faz — e confiança é uma coisa importante no mercado —, jura que deu a alternativa “b” na cabeça.” Foi a aposta dele e de toda gente.

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    Essa saída, e evidente, vale para uma economia com as características da nossa. Então pronto. Elevou-se a Selic, que será elevada também no mês que vem e no próximo. Sempre dá a impressão de que o governo está fazendo alguma coisa. Passa uma impressão de austeridade e de seriedade intelectual. “Ah, então você não queria que aumentasse?” Eu? Se o mercado fica mais confiante e se isso é bom, que se aumente, ora. Só estou chamando a atenção para o fato de que é uma decisão ditada pelo automatismo, não por um diagnóstico seguro. Só isso. Segue trecho de reportagem na VEJA.com

    Na VEJA.com:
    O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) aumentou em 0,50 ponto porcentual, para 9% ao ano, a taxa básica de juros (Selic) nesta quarta-feira, em decisão unânime, sem viés – ou seja, a decisão é válida até o próximo encontro em outubro. Trata-se da quarta elevação consecutiva do juro básico da economia neste ano. A trajetória de alta teve início em abril, quando a autoridade monetária subiu a Selic de 7,25% (mínima histórica) para 7,5%. A decisão não surpreendeu o mercado financeiro, que apostava de forma quase unânime no aumento de 0,50 ponto.

    No comunicado que acompanhou a decisão, o BC reafirmou que a inflação constitui um risco para a economia. “O comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”. Votaram por essa decisão o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
    (…) 

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