Há quase 400 comentários na fila. Darei conta de tudo, mas demora um pouco. Adiante.
Tenham paciência!
Já há uma corrente na rede afirmando que o rapaz do Big Brother só foi expulso ou acusado de prática imprópria porque é negro. É a mesma lógica do tal Frei Davi ao acusar de racismo o policial da USP. Quer dizer que, se uma pendenga qualquer envolve um negro, é racismo, mas, se for com um branco, é só uma questão de Justiça?! O nome disso é … RACISMO!
É ridículo!
“E se fosse com o loirinho?”, perguntam. Bem, primeiro o “loirinho” precisa fazer o mesmo, não? Ou estamos agora diante de uma nova modalidade de julgamento, que consiste em emitir sentenças sobre o que não aconteceu?
E tem mais: o “c”, o “a”, o “b”, o “d” e o alfabeto inteiro de um bêbado tem dono, sim! Só não tem na lógica dos estupradores e tarados. Os poucos que vieram com essa história aqui tiveram seus comentários vetados.
A depender da circunstância, a pessoa que se embriaga fica sujeita às mais diversas penas e contratempos. Nenhuma supõe a violação da intimidade. É crime! O que é que há?
Não estou opinando sobre o caso em si; não assisti ao vídeo e não assistirei. Já escrevi o que penso sobre esses programas e o incentivo irresponsável ao consumo de álcool numa atração acompanhada por crianças. Em tempos de Internet, a hora em que o troço vai ao ar quer dizer pouca coisa.
Consta que Boninho, o diretor do BBB, foi o primeiro a apertar o botão quente do racismo. A ser verdade, é uma fala irresponsável.
Nunca uma jornada do Big Brother foi tão comentada como esta. Não, a Globo não tem motivos para comemorar. No ano que vem, talvez seja o caso de buscar patrocínio de leite com chocolate. Assisti ao último capítulo da minissérie sobre Dercy Gonçalves. Sustenta-se ali que o programa da comediante, que dava um Ibope danado, foi tirado do ar porque era popularesco demais e estava abaixo da qualidade que a emissora buscava.
Pois é…
Como é mesmo? O contrário do vale-tudo não é o moralismo tacanho, mas o bom senso.