Vocês já ouviram falar de um americano chamado Mark Weisbrot, que escreve de vez em quando na página 3 da Folha. Já falei aqui sobre esse rapaz num artigo intitulado DELÍRIOS DE UM IDIOTA SÓ ACEITOS NO BRASIL. No dia 19 de janeiro, com um Haiti devastado pelo terremoto, este senhor afirmou que a tarefa do Brasil era defender a democracia no Haiti, preservando o país das garras americanas. Acusou a CIA de ter desestabilizado o governo eleito do país. E sustentou que os EUA impediram o Haiti de desenvolver suas plantações de arroz. O lugar de Weisbrot é o hospício ou a cadeia.
Mas eis que o homem aparece hoje escrevendo no caderno “Poder”, da Folha. E o que diz o rapaz que acredita que o imperialismo americano impediu o desenvolvimento do arroz no Haiti? Isto:
“Após breve período de diálogo, a gestão Obama reverteu à política externa da administração Bush com relação ao Irã -e já o fez com relação à América Latina. Trata-se de uma política de ameaças e sanções aumentadas contra o Irã, o que intensifica o risco de confronto.
Contrastando com isso, Brasil e Turquia continuaram pelo caminho anterior e breve de diplomacia propugnado por Washington e fecharam um acordo semelhante ao que foi defendido/proposto pelos EUA em outubro.”
Vocês já conhecem essa tese sobre Obama. É de Hugo Chávez. E não está aí por acaso. Weisbrot é patético. Num dado momento, escreve: “É claro que, como dizemos em Washington, nenhuma boa ação passa impune (…).” Este “dizemos em Washington” tenta afetar uma importância que ele absolutamente não tem. Ninguém sabe quem é ele por lá. O rapaz já foi casado com uma brasileira e conhece bem “estepaiz” e sua mentalidade… Sabe que essa frase produz algum efeito por aqui.
Segundo o valente, “como Washington vem satanizando o Irã, a mídia ocidental apresenta uma visão exagerada e unilateral do país, mostrando-o como ameaça ao mundo. Aqueles que apoiam um mundo mais multipolar são acusados de serem ‘antiamericanos’.”
Viram? O que dizem sobre o Irã é só contrapropaganda imperialista.
Weisbrot é co-diretor de um certo “Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas”, uma biboca irrelevante sediada em Washington. Sabem que é um de seus mais destacados clientes? Hugo Chávez.