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A nota do ex-candidato a líder do DEM e indícios do jogo pesado

O deputado Marcos Montes (DEM-MG) era pré-candidato a líder de seu partido na Câmara. Foi chamado por representantes do chamado “Projeto Minas” para ser informado de que seria tratado como um sabotador se insistisse no seu pleito. Dada a truculência, retirou-se da disputa. Entendeu que sua vida no Estado poderia virar um inferno. Escrevi aqui […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h03 - Publicado em 25 jan 2011, 19h05
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  • O deputado Marcos Montes (DEM-MG) era pré-candidato a líder de seu partido na Câmara. Foi chamado por representantes do chamado “Projeto Minas” para ser informado de que seria tratado como um sabotador se insistisse no seu pleito. Dada a truculência, retirou-se da disputa. Entendeu que sua vida no Estado poderia virar um inferno. Escrevi aqui que esse método de ação política foi celebrizado por Mario Puzo na obra “O Poderoso Chefão”.

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    Montes emitiu uma nota em que deixa apenas entrever o jogo pesado, sem explicitá-lo, expressando seu apoio à candidatura de Aécio Neves à Presidência, se e quando ele for candidato, mas protestando contra a antecipação do jogo eleitoral. Também lamenta que a liderança do Democratas esteja submetida a forças externas ao partido.  Escrevi largamente a respeito. Segue a nota do deputado.

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    MARCOS MONTES E A LIDERAÇA DO DEMOCRATAS

    Estou, neste momento, retirando minha candidatura a líder dos Democratas na Câmara dos Deputados.

    Tenho a honra de apoiar o deputado Eduardo Sciarra do Paraná para o posto, com a convicção de que o partido será muito bem conduzido neste ano de 2011.

    Defendo intransigentemente a renovação anual na liderança do partido na Câmara. A renovação anual da liderança na Câmara – acordo firmado em 2007, quando da fundação do partido – tem sido fundamental para a formação de novos valores dentro do partido. Esse acordo valeu nos últimos anos e precisa ser mantido.

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    Em novembro do ano passado, quando comuniquei ao líder Paulo Bornhausen minha intenção de sucedê-lo, afirmei – e repito – que o que me movia era a unidade e o fortalecimento do Democratas, com vistas às eleições municipais de 2012 e ao projeto nacional de 2014.

    Infelizmente, o deputado Rodrigo Maia, ao patrocinar a candidatura do nosso estimado ACM Neto, introduz no Democratas um debate antecipado de 2014, colocando em risco o projeto das oposições. E fizeram isso porque eu sou de Minas.

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    Assim, para preservar o partido; para impedir supostas influências externas; para preservar a união que fez de Minas Gerais o destaque político que é hoje, me sinto na obrigação de retirar minha candidatura.

    Meu projeto político persiste para fortalecer o Democratas. E, como mineiro, quero ver Aécio Neves na Presidência da República. Para ser coerente com os dois projetos e protegê-los, tomo esta decisão. A disputa pela liderança do Democratas tem que ser uma questão interna do partido.

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