A investigação criminal: sigilos quebrados
Do Portal G1. Volto depois: O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou nesta terça-feira (7) a quebra dos sigilos fiscal e bancário do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a partir de 2000. Renan é suspeito de ter despesas pessoais pagas por um lobista. Lewandowski aceitou o pedido de abertura de inquérito […]
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou nesta terça-feira (7) a quebra dos sigilos fiscal e bancário do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a partir de 2000. Renan é suspeito de ter despesas pessoais pagas por um lobista.
Lewandowski aceitou o pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Ele foi designado relator da investigação no STF, formalmente aberta nesta terça-feira. Lewandowski determinou o envio de ofício ao Banco Central e à Receita Federal.
“Examinei e deferi [aceitei] o pedido do procurador-geral da República no sentido da abertura do inquérito e as providências solicitadas por ele”, disse. As informações servirão para que o procurador investigue a origem do dinheiro supostamente utilizado pelo senador para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.
O ministro também determinou ao Senado o envio de todos os documentos e representações contra Renan no Conselho de Ética e na Mesa Diretora. Segundo ele, não há prazo para o envio da documentação.
Voltei
Era um desdobramento óbvio. Quando o procurador fez o pedido, era o que se esperava que o Supremo fizesse. Esta é a investigação criminal, não a política, que é aquela conduzida pelo Conselho de Ética do Senado. Eis Renan, enrolando-se em sua própria biografia.