A grande tolice com que advogados de defesa tentam ser notícia
Eis que vejo circulando a história de que os advogados de defesa apontam diferenças entre a acusação feita pelo procurador-geral da República na sexta e a denúncia oferecida ao Supremo no começo do processo. E daí? Era só o que faltava! Ainda bem! À denúncia inicial, basta apontar indícios de crime suficientes para que se […]
Eis que vejo circulando a história de que os advogados de defesa apontam diferenças entre a acusação feita pelo procurador-geral da República na sexta e a denúncia oferecida ao Supremo no começo do processo.
E daí?
Era só o que faltava! Ainda bem! À denúncia inicial, basta apontar indícios de crime suficientes para que se abra o inquérito. No curso do processo, colhem-se as provas. É mais do que natural que haja divergências; eu diria que é uma necessidade. Tanto é assim que Gurgel pede a condenação de 36 dos 38 acusados. Em dois casos, não encontrou as provas.
É claro que o papel da defesa é “defender”. Mas existe um limite pra tolice.